O governador do Acre, Gladson Cameli, foi convidado para conhecer o processo de industrialização da cervejaria Altaneira na tarde desta quinta-feira (20) no Parque Industrial, em Rio Branco. A empresa legitimamente acreana trabalha com lúpulo e malte importados da Alemanha e Austrália.
Na recepção do governador, Uelligton Júlio, um dos sócios da Altaneira, relatou que além da marca ter ganhado o coração dos acreanos e gerar direta e indiretamente cerca de 90 empregos, a cervejaria também conquistou lugar em prateleiras do Mato Grosso, Amazonas e Rondônia.
“É uma satisfação investir no estado do Acre. O nosso objetivo é levar um produto com muita qualidade, fresco, bem acabado, que tem material de importação, para que a população sinta a qualidade do nosso produto. A importância disso é que a gente tenha a satisfação de não só servir a população acreana, mas também começamos agora a entrar nos Estados de Amazonas, Rondônia e Mato Grosso”, disse.
Cameli garantiu a qualidade da cerveja, parabenizou aos sócios da Altaneira pelo investimento e disse que é de pessoas que acreditam no potencial do estado que o Acre precisa. “Não estou bebendo porque não é sexta-feira (20), tem expediente e muita coisa para fazer. Quero parabenizar a todas as pessoas que acreditam no potencial do nosso Estado. Cabe a mim, como governador, construir pontes, dar incentivos para que possamos gerar emprego e renda”, falou.

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O vice-presidente da Associação Comercial Industrial e de Serviço do Acre – ACISA, Marcelo Moura, comentou que o crescimento da Altaneira como indústria é resultado do aperfeiçoamento das políticas públicas no estado. “Se a gente acertando nessas políticas voltadas a favorecer o crescimento das indústrias, futuramente podemos ter um estado não dependente do contra-cheque público, que eu acho que essa é a visão maior”, afirmou. .
Cameli fez defesa a um modelo de governo pública que não inclua a administração de empresas estatais, e disse que aposta no fomento às iniciativas privadas para o crescimento da economia.
“O Estado, o poder público, ele tem que cumprir com suas obrigações constitucionais. É minha opinião particular e respeito às opiniões contrárias. Nós temos que fortalecer o privado para que possamos gerar emprego e renda, diminuindo a estrutura que o poder público tem”, afirmou.
O governador também colocou à disposição para compra as empresas estatais do Acre e citou como exemplo a Peixes da Amazônia. “Eu digo; quem quiser assumir, quiser comprar as empresas que o Estado tem como a Peixe da Amazônia, estou de tapete esticado para que as pessoas assumam essas estruturas que estão aí ociosas, paradas. Eu sou um defensor do crescimento, do fortalecimento da iniciativa privada”, concluiu.