A denúncia de uma indígena que estava há três dias com dores no Hospital de Feijó, com o filho morto no útero, precisa ser lida com calma para evitar injustiças. Ao que tudo indica, os protocolos médicos foram seguidos. O problema é de outra monta.
É evidente que, para os leigos, o aborto retido é sempre um drama absurdo: é inconcebível uma criança morta no ventre da mãe ficar ali por cinco, sete, dez dias. E o pior: com dores. Ocorre que as medicações aplicadas para expelir o feto morto demoram para fazer efeito.
Só em último caso, parte-se para cirurgias. E a cirurgia é sempre um risco para a mãe. Portanto, esse período traumático é utilizado para preservar a vida da mãe, já que o bebê está sem vida.
Qual é o problema, então? O problema é a falta de comunicação. O problema é dizer os detalhes do procedimento médico citando nomes de medicamentos difíceis e achando que está sendo “transparente”, quando, na verdade, não está dizendo nada.
Ou pior: fala-se de qualquer jeito por se tratar de uma paciente indígena. Aí tem-se outro problema velho e grave. Gravíssimo, aliás.
Apesar dos números apresentados pelo governo sobre a segurança no Acre, a realidade vivida pela população conta outra história. Na manhã de domingo (16), uma panificadora no Bairro da Paz foi assaltada, e o criminoso levou todo o dinheiro do caixa, mesmo com diversas câmeras de segurança no local. Alô, autoridades!
O deputado federal Zezinho Barbary não se manifestou mais sobre o projeto de ligação do município de Porto Walter com o município de Rodrigues Alves e, consequentemente, Cruzeiro do Sul. Nem com relação às ameaças que os indígenas vêm sofrendo, o parlamentar deu nota. O ramal é criação de sua gestão e tem o seu próprio nome.
O governador Gladson Cameli vive um ataque digital pelas redes sociais. Um dos núcleos que nunca prosperou no Palácio Rio Branco foi o “exército digital” chamado à defesa do “Zero Um”. O Calixto que lute sozinho. É um dos poucos que tem coragem de botar a cara a tapa.
A vice-governadora Mailza Assis colocou numa mesma solenidade, em Sena Madureira, o ex-prefeito Nilson Areal e a ex-prefeita Toinha Vieira. Fez jus ao nome do programa: Juntos pelo Acre.
Esses encontros regionais da CNA debaterão o Plano Safra. Os produtores estão insatisfeitos. O que o governo anunciou com pompa foi brecado, na prática, pelo Conselho Monetário Nacional e pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. A CNA cometerá um erro se fizer de um encontro legítimo um palanque político partidário.
O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, que costumava fazer selfie com água no meio da canela, fora do poder, optou pela zona de conforto. Se manifestou pela sua rede social prestando solidariedade a cada família atingida nos bairros da nossa Capital: “Reforço que a união da nossa cidade faz a diferença. É hora de ajudar quem mais precisa, seja com doações, voluntariado ou apoio às ações emergenciais” escreveu.
51,6% dos entrevistados da pesquisa GPS/CNN afirmam que o aumento dos preços é culpa do governo federal. O Lula III quer melhorar a comunicação e vai anunciar um novo slogan esta semana. União e reconstrução já não atendem mais, avalia Sidônio.
O senador Mámarcio Bittar foi flagrado em gargalhadas com o prefeito Bocalom durante visitas às famílias alagadas no Parque de Exposição. Tampando a boca, parecia evitar a leitura labial. O que Bittar estava dizendo para o prefeito de Rio Branco? Durante todo o protocolo de assinatura do decreto de emergência, o prefeito Bocalom, o senador Marcio Bittar, o presidente da Câmara Joabe Lira, aparecem dando gargalhadas, parecem animados com o cenário.
O ex-deputado federal João Correia chamou o senador Sérgio Moro de “canalha” ao anunciar a venda do apartamento triplex, principal peça de condenação do atual presidente Lula pela 13ª Vara da Justiça Federal em Curitiba. Correia é um dos “cabeças brancas” do MDB no Acre.
O presidente do Saerb, Enoque Pereira, vem sendo questionado do porquê não constrói barragens de isolamento das bombas de sucção da água que vai para tratamento em Rio Branco. O sistema existe nas grandes estações de captação de água, como exemplo, na capital São Paulo. Evitaria, no nosso caso, além dos balseiros, as capivaras.