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A cidade de Rio Branco, no Acre, está entre as capitais brasileiras com tendência de aumento na incidência de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes de até 14 anos. De acordo com o boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (13), a tendência de longo prazo para a capital acreana varia de moderada a alta.
Além de Rio Branco, outras oito capitais apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Macapá, Palmas e Porto Velho. Já entre os estados, os locais onde a alta teve maior impacto foram Pará, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Sergipe.
Em crianças de até dois anos, a síndrome está mais associada ao vírus sincicial respiratório (VSR), enquanto na faixa etária de 2 a 14 anos, o principal agente causador é o rinovírus.
Segundo a pesquisadora Tatiana Portella, do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do Boletim InfoGripe, em locais com alta de casos, a recomendação é o uso de máscaras em ambientes fechados com aglomeração e em unidades de saúde.
“Todas as pessoas dos grupos de risco devem estar em dia com a vacina. Idosos e pessoas imunocomprometidas precisam se vacinar a cada seis meses para não perderem a proteção. Já os demais grupos prioritários devem tomar a vacina uma vez por ano”, afirmou.
O estudo também aponta que 10 das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento em longo prazo em Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.