O MDB abriu discussão na executiva regional sobre o cenário de ter uma candidatura própria ao governo. A informação foi passada ontem ao BLOG pelo “cabeça branca” e ex-deputado federal João Correia (MDB). O nome em debate é o do ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), segundo colocado na última disputa da prefeitura da capital. A estratégia, segundo Correia, passa inicialmente por uma pesquisa a ser feita nos próximos 10 dias sobre a disputa do governo, e na cartela, estará o nome de Marcus Alexandre, que já se colocou como um “soldado do partido”. João Correia disse ainda ao BLOG ficar muito desconfortável o partido ter que escolher entre dois nomes bolsonaristas declarados, senador Alan Rick (UB) e Mailza Assis (PP), que acatam a ideologia de extrema-direita do ex-presidente. Um outro nome do MDB a constar na pesquisa será o do engenheiro Leonardo Melo, filho do ex-deputado federal Flaviano Melo. Para Correia, o MDB não pode ser um puxadinho de candidatos bolsonaristas na eleição para o governo do próximo ano.
DILEMA PARA O MDB
O ex-deputado João Correia (MDB) situa bem a posição do seu partido no atual cenário político, tendo que optar em qual palanque do Bolsonaro estará, se no da Mailza Assis (PP) ou no do senador Alan Rick (UB). Por isso cresce a discussão pela candidatura própria do partido. O MDB não quer subir num palanque Bolsonarista.
SARNEY QUER PT
O presidente de honra do MDB, ex-presidente José Sarney, defendeu, em declaração esta semana, que o partido venha a apoiar a candidatura do presidente Lula à reeleição. Perguntei ontem a três integrantes da executiva regional, sobre o reflexo de uma aliança com o PT, no estado, e foi curta a resposta: “A chance é zero”.
SOMARIA DESGASTE
Dirigentes do MDB dizem que a experiência com o PT para a disputa da prefeitura de Rio Branco foi desgastante para o partido, o que deixa fora de cogitação, uma nova aliança com os petistas em 2026. “Isso só somaria desgaste popular”, é o pensamento predominante entre as lideranças do MDB. Defendem o MDB com uma candidatura de centro.
ATÉ O FIM DA CAMPANHA
O MDB está naquela do gato escaldado tem medo de água fria. Na última campanha pela PMRB, teve que carregar até o fim da campanha, o fardo do desgaste do PT no ombro. O que colou foi a campanha do adversário, que mostrava o candidato Marcus Alexandre (MDB) como marionete do PT.
MORRO ERRADO
Assessores do governo agora querem pautar a imprensa sobre o que deve ser perguntado para a vice-governadora Mailza Assis. Devem pautar os jornalistas da ASSECOM. Estão subindo no morro errado.
MARCUS QUER MDB NAS RUAS
O ex-prefeito Marcus Alexandre (MDB), sobre o seu nome para disputar o governo, defende ser muito cedo para tomar uma decisão deste porte e que não há no partido, nenhuma decisão neste sentido, porque muita coisa pode mudar até o final do ano. Ele defende que o MDB faça antes caravanas pelos municípios do interior.
PRONTO PARA DISPUTA
“Me coloquei à disposição para majoritário (governo) e proporcional (deputado federal ou estadual). Mas dependerá da conjuntura e da viabilidade da candidatura. Que passa por questões estruturais, também, obviamente. Como candidato majoritário, na cabeça da chapa, fui quatro vezes. Ganhamos duas e perdemos duas. Aprendi mais nas derrotas do que nas vitórias”, enfatizou Marcus ao BLOG.
BATALHA PERDIDA
O Acre registrou a maior incidência de casos de dengue no Brasil nos primeiros três meses de 2025. Um dado nada alentador para o secretário municipal de Saúde, Rennan Biths, e para o seu programa de combate ao mosquito transmissor, na capital. Até aqui, foi uma batalha perdida pela prefeitura da capital. Viva o carnaval!
PEDRO LONGO
É de autoria do deputado Pedro Longo (PDT) as leis que reconhecem as quadrilhas juninas como patrimônio cultural do Acre. Faça o registro para que não apareçam outros pais da criança.
CHAPA ENCAMINHADA
O PODEMOS está com a sua chapa para deputado federal bem encaminhada, com nomes como dos ex-deputados Ney Amorim e Jesus Sérgio; e outras candidaturas nos municípios do interior. Para a ALEAC, vai com uma chapa sem ninguém com mandato, para ser atrativa a nomes novos.
COORDENAÇÃO É ESSENCIAL
A deputada federal Socorro (PP) tem o seu mérito pessoal, mas muito do fato de ter sido a parlamentar federal mais votada do estado, se deve a ter tido um coordenador que articula como poucos uma campanha eleitoral. Me refiro ao secretário de Educação, Aberson Carvalho. É o nome mais político do secretariado estadual.
PRECISA AMPLIAR
De concreto, o senador Alan Rick (UB) tem como seus aliados na disputa do governo, apenas o Republicanos e o União Brasil, que ele preside. Ampliar sua aliança, é o seu grande desafio.
MERA SIMULAÇÃO
Nenhum candidato ao governo deve ficar preocupado com o resultado das pesquisas no atual momento. Estamos muito longe da eleição, e não sabemos nem como estará o cenário do quadro de candidatos ao governo no próximo ano. Quando desconsidera pesquisas antecipadas, a candidata ao governo, Mailza Assis, está certa.
QUADRO AMPLIADO
Caso tenhamos em 2026 quatro candidaturas ao governo, será bom para o eleitor, que terá mais opção de votos. De concreto temos o senador Alan Rick (UB), a vice-governadora Mailza Assis (PP); faltando o bloco da esquerda com o PT e o MDB, definirem os seus candidatos.
DEFENSORES FERRENHOS
No âmbito da Assembleia Legislativa, os deputados Pedro Longo (PDT) e Afonso Fernandes (Solidariedade), são os defensores mais ferrenhos da candidatura da vice-governadora Mailza Assis (PP) ao governo. E na esfera federal, a deputada federal Socorro Neri (PP).
ESCOLHA COMPLICADA
O Lula escolheu para ser a articuladora política do seu governo no Congresso, a integrante da ala mais radical do PT, a deputada Gleisi Hoffmann, nunca afeita ao diálogo. Uma extremista de esquerda.
MARCAR POSIÇÃO
O Rede Sustentabilidade, ao decidir que poderá ter Inácio Moreira como candidato a senador, quebra o foco do ex-governador Jorge Viana (PT) de ter todos os partidos de esquerda apoiando sua candidatura a senador.
FRASE MARCANTE
“É melhor fazer a coisa mais insignificante do mundo do que perder meia hora”. Goethe.