Tem muitas mulheres que não se identificam com os movimentos feministas atuais. Cada uma, na verdade, acaba descobrindo que têm um conceito próprio sobre o tema. Estilos repassados pelas mães e avós que abriram caminhos para o debate, muitas vezes, por questão de sobrevivência.
De olho nas contas
Os R$ 50 mil gastos na viagem da secretária Mardhia El-Shawwa Pereira e uma assessora que participam em Nova Yorque da 69ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher – CSW, devem constar no Orçamento de Gênero, como cobrou a conselheira Naluh Gouveia de maneira nada amistosa outro dia.
Em off
Estranha a postura offline adotada por Mardhia durante a viagem. Longe das redes sociais e da programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher, a secretária, literalmente, ligou o modo “não pertube”.
A grande família
A família Pascoal está rachada. A pré-candidatura de Vanda Milani à deputada federal tem peso 2 nas pretensões do filho, o Israel, que apoiará a esposa Fernanda Hassem para o mesmo cargo. E colocando um sal a mais nesse tempero, o secretário Pedro Pascoal se lançou pré-candidato à Câmara de Deputados. Como diz Dudu Nobre: “essa família é muito unida e também muito ouriçada…”.
No radar
A audiência pública sobre comércio exterior realizada na Assembleia Legislativa que debateu a integração do Acre com Ucayali, foi destacada em mídia produzida pelo Ministério do Planejamento. Mas, por enquanto, o Lula III sinaliza pesados investimentos em infraestrutura próxima de nossas fronteiras e no sul do país. Nada para o Acrre. Nem uma visita dele. Mas ele vai aparecer. 2026 tá bem ali…
Mãos vazias
Uma fonte petista revelou que um dos motivos que levou o presidente Lula a não desembarcar em Rio Branco durante agenda na Amazônia, foi a não liberação desse e outros recursos contingenciados até aqui, devido o atraso na votação do orçamento pelo Congresso.
Meio pensativo
O verão se aproxima, o engenheiro Ricardo Araújo, que preside o DNIT, anda meio pensativo com os R$ 600 milhões prometidos pelo presidente Lula para reconstrução da BR 364 que ainda não estão disponíveis no orçamento. As chuvas que castiga a rodovia criaram mais de 70 pontos críticos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Pelo visto o DNIT não tem verba nem para tapar os buracos da Extrada para o aeroporto, ida e volta.
BR-364
Interessante como o mapa de audiência perfaz toda a BR-364 do território rondoniense, justamente o mais interessado que a capacidade da estação de transbordo melhore.
Em tempo
No Brasil, a responsabilidade constitucional por obras de infraestrutura é do poder público. Por isso, pontes, estradas, portos e aeroportos estão sob a batuta do Estado. De uns tempos para cá, muita coisa mudou. A iniciativa privada entrou em cena de várias formas.
Acerto
Quando a informação é fundamentada em fatos, é impressionante a resposta do leitor. Reportagem informando sobre os problemas de infraestrutura em logística na estação de transbordo da Cargill em Porto Velho repercutiu muito em toda Rondônia.
Gargalos
O caso da estação de transbordo de Porto Velho é clássico. Expõe os gargalos da infraestrutura presente em todo país. A produção é garantida, mas a armazenagem é pouca; as estradas encarecem o custo e estão em condições ruins e os portos e estações de transbordo… do jeito que se viu na reportagem.
Custo x benefício
Qual o custo-benefício da visita feita pelo presidente da Câmara Municipal de Capixaba, o Diego Paulista, a empresa Ciclo Cairu, em Rondônia? Pago com dinheiro público, a agenda em nada contribui para o desenvolvimento regional. Os oito mil empregos gerados pela Cairu são em Rondônia vereador!
Ponte aérea
O “Zero Um” chegou de Manaus e foi direto para Cruzeiro do Sul, que também é conhecida como República do Juruá. Cameli foi ver de perto os estragos das cheias dos rios na região e anunciar apoio do estado.
Plano Safra
O presidente Lula precisa avaliar melhor as medidas que tomou em relação ao Plano Safra. Politicamente, ele precisa diminuir a rejeição que existe ao seu nome entre produtores e pecuaristas. Não adianta anunciar aos quatro cantos que o Plano Safra 2024/2025 foi recorde se no ano seguinte suspende as operações. O desgaste tem sido grande.
Banco Central
Não adianta mirar os argumentos para as altas taxas de juros definidas pelo Banco Central. É preciso operar politicamente, caso queira diminuir o desgaste. Do contrário, prevalecerá a tendência de rejeição ao nome do petista. A suspensão de novos financiamentos com subvenção federal foi um tiro no pé.
Passando a régua
Na ponta do lápis: foram anunciados R$ 476,6 bilhões para o Plano Safra 2024/2025. Foram desembolsados para o setor R$ 207,6 bilhões (43,6% do programado). Interessante que no mesmo período na safra anterior, haviam sido liberados já R$ 261 bilhões. O barulho foi menor, mas, na prática, a presença do Estado na Agricultura foi maior.
Descompasso
É evidente o descompasso entre o que a demanda do setor precisa e o que o governo, efetivamente, apresenta. E é necessário repetir: não adianta colocar a digital do problema no BC. Politicamente, é preciso reagir. Ou o desgaste será ainda maior para o governo.