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Médica que postou fake news sobre câncer de mama é punida no Pará

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Terezinha Moreira moreira.terezinha@icloud.com / (68) 99994-5164

A médica paraense Lana Tiani Almeida da Silva está impedida de exercer a profissão de medicina por seis meses. A decisão, tomada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), vale desde o dia 20 de fevereiro, quando se tornou pública.


A medida aplicada à médica é uma Interdição Cautelar Médica, uma forma de o CFM proteger pacientes ou o próprio médico de uma situação considerada insegura.


Lana viralizou em outubro de 2024 ao postar um vídeo no Instagram afirmando que o câncer de mama não existe e que o exame de mamografia causava uma séria inflamação nas mamas, pedindo para que as mulheres não o fizessem mais.


Em novembro do mesmo ano, o Tribunal de Justiça do Pará atendeu a um pedido do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e determinou que a médica retirasse os conteúdos enganosos das redes sociais, sob a pena de multa diária de R$ 1.500 em caso de descumprimento.


Câncer de mama é o mais incidente na população feminina

Com 73.610 novos casos a cada ano do triênio 2023/2025, o câncer de mama é o que mais incide na população feminina no Brasil, ocupando o primeiro lugar. Isso representa uma incidência de 41,89 casos a cada 100 mil mulheres, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).


Só em 2022, com o último balanço feito pelo DATASUS, houve 19.130 mortes por câncer de mama em mulheres no Brasil.


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