O documentário “Nazaré de Xapuri”, produzido e dirigido por Adalberto Queiroz, será lançado oficialmente no próximo sábado, 8 de março, às 14h30, no auditório do Museu dos Povos Acreanos, em Rio Branco. A produção foi realizada com apoio da Lei Paulo Gustavo, por meio da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM).
A obra apresenta a vida e a carreira de Nazaré Pereira, cantora e compositora nascida em Xapuri, que saiu do Acre ainda na infância para morar em Belém (PA). Posteriormente, mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ) para cursar teatro, e foi nesse período que se apaixonou pela música e pela dança. Seu talento a levou a compor e interpretar suas próprias canções, conquistando espaço em palcos franceses, onde reside atualmente.

Nazaré Pereira retornou ao Acre para a gravação do longa. Foto: cedida
Embora tenha dividido experiências com grandes nomes da música brasileira, como Luiz Gonzaga, Nazaré Pereira ainda não é amplamente reconhecida no Acre. Por isso, Adalberto Queiroz viu no documentário uma oportunidade de resgatar e compartilhar sua história com o público local.
Antes da estreia oficial, a produção teve duas exibições especiais, uma em Xapuri e outra no Cine Teatro Recreio, em Rio Branco.
O longa-metragem não apenas traça a trajetória de Nazaré Pereira, mas também oferece um retrato da vida dos seringueiros no interior do Acre. Para o diretor, a produção é um convite para conhecer a realidade da região e entender a força de sua cultura.
“Nosso objetivo é apresentar ao público a história de uma acreana que brilhou no exterior, mas que ainda não é tão reconhecida em sua terra. O documentário explora tanto seu talento artístico quanto a influência de suas origens, revelando detalhes sobre a vida nos seringais e o caminho percorrido por quem sai da floresta para conquistar o mundo”, afirma Adalberto Queiroz.