Moradores querem que Prefeitura de Rio Branco dê explicação sobre as causas da enxurrada. Para muitos que foram atingidos pelos alagamentos, é preciso sair da boca do prefeito as causas e as providências. Mas o redator acrescenta que é preciso, ao mesmo tempo, dizer que Bocalom não tem qualquer poder sobre as ações da natureza.
Ocorre que a postura do prefeito Bocalom aponta que qualquer crítica é “politização da enxurrada”. E não é. Quem torna público um vídeo reclamando de uma cadeira enfeitada em espaço público já indica o tanto que o aperreio dos moradores da Baixada não incomodou.
A exoneração do secretário Adjunto de Educação de Rio Branco, oficializada no dia 24, tem a óbvia estratégia de dispensá-lo das explicações que deveria dar na Câmara de Vereadores. O gesto do prefeito só ratifica as denúncias da professora Nabiha Bestene.
Quem tem a verdade e a segurança do que fez e do que não fez, ao contrário do gestor do Gabinete Civil da Prefeitura de Rio Branco, fica ansioso por falar, onde quer que seja.
Com a inauguração do prédio do Procon, avaliado em R$ 10 milhões, “faltam R$ 15,9 bilhões para cobrir o rombo do AcrePrevidência”. O tom irônico foi dado pelo presidente do instituto previdenciário, Francisco Assis, no discurso de entrega do novo prédio na presença do governador Gladson Cameli. Arrancou risos.
Por trás da ironia, na tentativa de responder as críticas feitas pela imprensa, a verdade é que o instituto previdenciário do estado vai financiar mais obras e o objetivo, segundo Assis, é chegar a R$ 100 milhões em investimento imobiliário. Com dinheiro do fundo, serão entregues ainda o prédio do Corpo de Bombeiros, a sede da Procuradoria, sede da Ageacre e a Delegacia do município de Brasileia.
O governador Gladson Cameli, brincando ou talvez não, pediu para Assis incluir a construção de um novo prédio para a SEASDH, secretaria da vice-governadora Mailza. Ele até gaguejou ao soletrar a sigla SEASDH e sugeriu: “já pedi para mudar esse nome” (sorrisos).
O rombo na previdência do estado ultrapassará R$ 1 bi até o final deste ano, podendo chegar a R$ 2,5 bi até 2030. A previdência pode investir em prédios, através de fundos imobiliários (FIIs) ou compra direta de imóveis. Que se vire o próximo que se sentar na cadeira de Cameli.
Tantas homenagens e presentes dados ao “Zero Um” antecipam o que parece ser um final de carreira política. Parece que o governador vai se aposentar da vida pública. Fora isso, chama atenção a expectativa de poder gerada a favor da vice Mailza. Assim tem girado o globo das cerimônias de “entregas”.
A empresa que faz manutenção no prédio da Fundação Hospitalar do Estado do Acre foi notificada e, caso, goteje novamente, será desclassificada. A ordem foi dada pelo governador Camelí (com acento agudo no í) ao secretário Pedro Pascoal. Registre-se e cumpra-se!
As más línguas dos críticos de plantão dizem que os movimentos estranhos nos atos da CPL – Rio Branco no pregão de produtos químicos é por conta do preço do cafezinho servido do lado do gabinete do prefeito Bocalom, no segundo andar do Hotel Chuí. Essa turma não perdoa.
Segundo o promotor Alekine Lopes, do MPAC, existem 10 mil hectares de terras abandonadas em Rio Branco. Lopes quer ocupar terrenos que provocam danos no inverno e no verão, tornando essas propriedades produtivas. Tem como parceira, a vice-governadora Mailza, que incorporou ao projeto uma política inclusiva.
A presidente do Procon levou cachorro, papagaio e periquito para inauguração do novo ambiente de trabalho. Até aí tudo bem, mas, nominar um a um durante o discurso e, ainda, todas as autoridades do dispositivo foi enfadonho, pra não dizer sonolento, ultrapassado.
Ano a ano, a avenida Noroeste, no Tucumã, vai se transformando em um palco alternativo para o Carnaval de Rua em Rio Branco, com o desfile do bloco Vai Quem Quer! Este ano, os organizadores esperam 10 mil pessoas no circuito de domingo, dia 2.