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Semana do Carnaval

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Da Redação

Confessem, esse é aquele início de semana que todo mundo acha que já sextou! O que abre e o que fecha a partir do feriado momesco, como enforcar a partir da quinta-feira, qual retiro devo participar. Produzir mesmo, quem pensa são os que vão ganhar um troco a mais com o reinado do Rei Momo, vendendo bebidas e “biribotes”. O resto só festa e paz.


Otimistas

Os festejos devem alcançar um volume financeiro de R$ 9 bilhões em todo o país, representando um aumento de 10% em comparação com 2023, de acordo com a estimativa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).


Denúncia

Um extrativista da Resex Chico Mendes surpreendeu a companheirada no Festival Internacional da Castanha, em Epitaciolândia, denunciando emissão de CAR irregular que beneficiou uma propriedade com meio milhão de reais pago pelo BASA. “O dinheiro foi investido em gado”, disse. Ficou um silêncio absoluto.


Declaração

A extrativista Iranilce Lopes aproveitou o momento para também expor sua revolta, declarou que aguarda uma simples declaração do ICMBio para fechar negócio com a Arezzo que beneficiará 25 produtoras. “O ICMBio no Acre remeteu o pedido à Brasília e até hoje estamos sem respostas”, disse a especialista em joias fabricadas a partir de sementes.


A esquerda acordou

Quem vê as últimas movimentações do conselheiro Polanco [TCE] pelas cidades interioranas e seu discurso em defesa da florestania, afirma que a partir da visita do presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, na sede do TCE, a esquerda no Acre acordou e resolveu entrar na pré-campanha de 2026.


Pano de fundo

Se, por um lado a direita moderada no Acre vem com o bloco “Juntos pelo Acre”, a esquerda do Zen&companhia se motiva com o “TCE Itinerante”. Façam suas apostas. Esse é o enredo do pós-Carnaval.


Cinturão azul

Com um cinturão azul formado a partir dos resultados das eleições municipais no Acre, o PT apresenta a pré-candidatura única de Jorge Viana ao Senado, pagando novamente o preço por não se renovar. A plenária vermelha coube em um fusca, as ideias, idem, não conseguem chegar nas escadarias do Palácio Rio Branco.


Mandou o pupilo

Em lua de mel talvez, ainda, portanto… O prefeito Bocalom não saiu de casa para ouvir os manifestantes na Sobral. Mandou seu pupilo, o presidente da Câmara, Joabe Lira, que foi secretário de cuidados com a cidade. O vereador começou a sentir a fúria de quem cansou de promessas.



Cadê?

A pergunta que os internautas mais fizeram durante o fim de semana foi: “cadê o prefeito?”. Impressionante como o inverno revela a qualidade da gestão pública. Tudo se mostra.


Racismo

E quando se fala em “racismo climático” não se exagera. E foram fartas as imagens que revelaram isso: os mais impactados, os mais prejudicados são os mais pobres. Essa relação direta entre a condição de classe com os problemas de ordem climática é o que garante o conceito ainda incompreendido por aqui.


Pior

E o pior é que a lógica do “o pobre sempre se lasca mais” é aceita como se fosse uma ordem. Isso não é justo.


Inovando

A vice-governadora Mailza chegou ao evento de entregas de equipamentos agrícolas em Marechal de Thaumaturgo a bordo de um Tuk-tuk. Surpreendeu até o “Zero Um” que sempre arruma cenas inusitadas.


Frase:

“Nada é suficiente para quem o suficiente é pouco”. De autoria de Epicuro, significa que, para quem considera pouco o suficiente, nada será suficiente, mesmo que seja oferecido o melhor.


Editorial

Editorial do ac24horas do domingo deixou incomodados alguns delegados que lidam no dia a dia com a rotina do tráfico de cocaína. Em nenhum momento, o texto diminuiu ou desqualificou o trabalho desenvolvido pelas forças de Segurança. O problema é que os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apresentam um cenário mutante do espectro do crime na região amazônica.


Detalhe

E o que os números mostram é que o tráfico de cocaína, apesar de movimentar uma soma bilionária, responde por um percentual menor de dinheiro movimentado, comparado a outros ilícitos. Imagine o leitor a gravidade do quadro.


Lavagem

E o pior: o Acre pode (frisa-se pode) estar servindo como uma grande lavanderia de dinheiro originado do mais amplo espectro do crime.


Grave

O cenário, o contexto da criminalidade do tráfico de cocaína são graves. Ninguém diz o contrário. Seria incorreto e desonesto. O problema é que há outros crimes, na região amazônica, que estão se apresentando com maior movimentação financeira e, ao que tudo indica, com maior lucratividade.


Reações

As reações dos leitores são as mais diversas quando o assunto em questão é ZPE. Mas a maior parte transita entre a descrença e a desconfiança.


Necessário

No Acre, tudo o que se quer criticar basta mirar no rumo do Governo que o alvo tem boa chance de ser atingido. Mas quando o assunto é ZPE é necessário relativizar. A responsabilidade pelo empreendimento ter o desempenho que teve até agora precisa ser compartilhada, entre Governo e iniciativa privada. É duro falar isso, mas é verdade. O responsável não é apenas o Governo do Estado.


Fórum

Fórum Empresarial de Desenvolvimento e Inovação está com novo presidente: Assuero Veronez. Aguarda-se que Veronez tenha a prudência de manter os boletins informativos produzidos pela Ufac. Foi um acerto da gestão anterior.


Agenda

Para ser justo: a agenda econômica de integração com os países andinos do atual governo é, praticamente, a mesma gestada quando da passagem de Gilberto Siqueira pela Seplan. É a mesma coisa, com alguns ajustes na legislação. Tanto é a mesma coisa que até os gargalos são os mesmos, piorados. Os problemas na alfândega de Assis Brasil, por exemplo, há quanto tempo se discute isto? E há quanto tempo isto não é resolvido? É evidente a exclusão que o Governo Federal impõe ao Acre nesse ponto da agenda.


Desleixo

As poucas unidades habitacionais construídas pelo Governo do Acre na Estrada Jarbas Passarinho já estão com moradores. Não há zelo na entrega do empreendimento. A coisa é feita na pausada! Sem contar a estética. Não dá nem pra comentar.


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Da Redação