Foto: Jardy Lopes
O Acre, em janeiro de 2025, enfrentava uma situação de seca, de acordo com o mais recente Boletim Mensal de Impactos de Extremos de Origem Hidro-Geo-Climático, divulgado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) na última terça-feira (18).
Segundo o relatório, que analisou dados até 3 de fevereiro de 2025, os principais rios do estado estavam com níveis muito abaixo da média climatológica. A situação era considerada crítica, com municípios como Rodrigues Alves acumulando nove meses consecutivos de seca severa, enquanto Jordão, Marechal Thaumaturgo e enfrentavam essa condição há oito meses.
O Índice Integrado de Seca (IIS3), que mede a intensidade das características, indica que 29 municípios brasileiros ainda apresentam mais de 50% de suas áreas agroprodutivas impactadas pela falta de chuvas, com destaque para os estados do Amazonas, Acre e Tocantins.
Apesar disso, houve uma redução no período analisado do número de municípios brasileiros em seca severa ou moderada, de 849 para 220.
O boletim também apresenta um diagnóstico para o trimestre de fevereiro, março e abril de 2025, destacando os impactos da estimativa em diferentes setores econômicos.
Outro fator que influencia o cenário climático é o atual episódio de La Niña , que, segundo o Cemaden, está em fase de enfraquecimento e tem 66% de chances de encerrar o ciclo entre março e abril deste ano.
Para o Acre, a previsão é de chuvas irregulares nos próximos meses.