O “Zero Um” sem citar nomes, durante o seu discurso no início do ano letivo em que anunciou cerca de 200 milhões de reais em investimentos, pediu a “um deputado que critica”, que fiscalize mesmo a educação. “Vai nos ajudar a dar mais qualidade nas ações”, afirmou. Deve ter se referido ao deputado Emerson Jarude, que na Aleac garantiu que iria fincar olhos nos gastos com educação do governo.
O governador Gladson Cameli alegou que vai priorizar o tecnicismo nas nomeações de cargos comissionados este ano em que deseja mais “entregas”. Se levar à cabo as declarações, vai ter que fazer um “limpa” em várias secretarias. A Agência de Negócios do Acre, por exemplo, se transformou em um grande cabide de empregos sem exigência de currículos.
Nos bastidores comenta-se que o rompimento do grupo do senador Alan Rick com o governador Gladson Cameli quis, por tabela, acertar o Dr. Fábio Rueda, UB, Secretário de Assuntos Federativos. O senador teria pedido um gesto de solidariedade, pedindo que ele entregasse o cargo. Rueda disse não e fez questão de lembrar que sua entrada na gestão Cameli tem mais a ver com o senador Marcio Bittar do que com ele. Alan ouviu a resposta e deu o silêncio como resposta.
Já que estamos falando de Marcio Bittar, ele foi convidado por um emissário para tomar um café com a vice-governadora Mailza Assis. Mas disse não, alegando estar tratando de problemas gástricos e café dá azia. Hum, sei…
A agenda do presidente Lula ao Acre, como sonhava o presidente da Apex, Jorge Viana, não acontecerá agora. Em viagem pela Amazônia, o Palácio do Planalto priorizou as cidades de Macapá e Belém.
Em Macapá na próxima quinta-feira, o Lula III entrega 280 casas do Programa Minha Casa e Minha Vida; em Belém, na sexta-feira, Lula vistoria obras para realização da COP 30. O Palácio do Planalto parece não ter visto nenhum atrativo para a vinda do presidente ao Acre.
A ministra acreana, Marina Silva, do meio ambiente, quebrou o silêncio depois que o presidente Lula afirmou que a licença para exploração de petróleo na foz do Amazonas “sai em breve”. Marina disse nunca ter sido pressionada pelo governo.
Deputado estadual Luiz Gonzaga (PSDB) deve se encontrar com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, esta semana. Assunto: cadeia produtiva da castanha. É um debate sempre acalorado quando se coloca na mesa a possibilidade de o Estado intervir no mercado da castanha. Alguma intervenção será necessária. A intensidade e a forma é que precisam ser muito discutidas. Mas alguma intervenção é necessária.
É preciso rever o liberalismo de barranco que prevalece por aqui. A reportagem sobre os gargalos da cadeia produtiva da castanha incomodou. Alguma reação do governo é necessária. A castanha que poderia ser beneficiada aqui no Acre está sendo escoada para Peru e Bolívia in natura. É claro que a intensidade e a forma dessa intervenção precisam ser debatida e a decisão compartilhada.
Quem mais defende o “liberalismo” são os atravessadores: vendem para os peruanos e bolivianos (pagando adiantado para o extrativista). Esses não querem mudanças. Do jeito que está é bom pra eles. Mas “represar” a castanha aqui sem dar a ela a “transformação” necessária e ágil, de fato, vai impactar no preço da lata. A castanha é manhosa. Tem que saber intervir.
A Cooperacre joga limpo. Joga o jogo de quem sabe que é grande. Mas os negócios com os quais lida são públicos, estão em sites, em noticiários para todos verem. A Cooperacre joga o jogo jogado dentro das regras. Mas as indústrias concorrentes além da fronteira agem da mesma forma?
O chefe da Casa Civil do Bocalom, o Valtim José, está proibido de tomar tacacá com os vereadores do PP e do Bloquinho. Nem convide, as ordens são superiores. A manobra desastrada que o Valtim tentou articular acabou custando caro ao grupo do prefeito, que se viu obrigado a dividir poderes. “Perderam a educação e os Cuidados com a Cidade”, disse um vereador.
O estilo gomoso de Valtim José não agrada. O preterido de Bocalom parece ter parado no tempo. A fala colada aos ouvidos como poder de persuasão, como se tudo na vida pública fosse segredo, tá fora de moda.
Quase 40 acidentes de trânsito registrados em Cruzeiro do Sul só no mês de janeiro é de lascar! E não se pode dizer que o Detran é negligente: há ações nas escolas, blitzes, ações de prevenção. Há um momento em que a relação é da Educação e de decisão do motorista e do piloto de moto. A pessoa transgride por decisão. Nessa hora é que a multa tem que ser pedagógica.
É boa a ideia do prefeito Jerry Correia, que administra Assis Brasil, na tríplice fronteira, de tornar o município atrativo para turistas que passam na região. Porém, precisa fazer alguns deveres de casa, o primeiro deles é hoteleiro. A cidade carece de bons leitos.
Cria corpo em todo o planeta, o conceito de influência negativa de tela no desempenho cognitivo, emocional e social das crianças. O governo do Acre segue as normas de proibição do uso de celular nas escolas. Reação coletiva materializada em lei.