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Semana de prévias

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Da Redação

A semana que passou foi de verdadeiras prévias para as eleições de 2026. Guardadas as devidas proporções e ordenamento jurídico, parece que vivemos no Acre o sistema eleitoral dos EUA, em que o “dia D” é a última etapa de uma verdadeira “corrida de obstáculos”, que começa com — pelo menos — um ano de antecedência.


Fatos e boatos

Os acontecimentos políticos movimentaram os grupos de direita e esquerda, numa escancarada antecipação das eleições pelo Palácio Rio Branco. Em duas canetadas do “Zero Um”, foi declarado rompimento com o grupo político do senador Alan Rick. Conflitos da direita x direita.


Cheiro de nepotismo

Assessores mais próximos do senador Alan Rick analisaram que mais impactante do que o rompimento com o Palácio Rio Branco foi a exposição política que as exonerações causaram. O fato de Alan Rick ter nomeado até a mãe nas tetas do estado, repercutiu muito mal no campo ético.


Azeitona

Atento ao cenário de sucessão, o presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, teve tempo de tirar um sarro da situação. De forma irônica, ele cutucou os dois grupos de direita. “Com exoneração de mãe não se brinca”, tascou. O fato foi mais uma azeitona na empada petista que assiste de camarote as rusgas entre “aliados”.



Meu pirão primeiro

Não é privilégio de Alan Rick – se é que podemos classificar assim esse cheirinho de familiocracia… Que se dane a tal reputação. Nessa base do meu pirão primeiro, tem o filho do 100% popular (Petecão) nomeado na ENBPar com salário de R$ 17 mil. A família Bittar, outro senador do Acre, nomeou a nora na prefeitura de Rio Branco e o filho na Funtac. Que se danem os conceitos de eficácia na gestão pública. Que se dane a tal reputação.


Familiocracia

O ex-senador Jorge Viana tem razão quando diz “pobre Acre” ao criticar as nomeações sem tecnicismo na gestão 2.0 de Gladson Cameli. Porém, o pau que dá em Chico não deu em Francisco. Ele ficou caladinho quando a Silvinha (irmã) foi nomeada pelo irmão, o médico Sebastião Viana, quando este esteve com o poder da caneta azul no mesmo Palácio Rio Branco.


Pensou com o fígado

O Pastor Paulo Machado pensou com o fígado quando escreveu nota contra a família Bestene, atacando por tabela a imprensa. O resultado foi tão trágico quanto a sua fúria, que a corda, como sempre, quebrou do lado mais fraco. Bocalom tem o final de semana para pensar onde agasalhar o sacerdócio do “leva e traz”.


Retórica

Antigamente, na Mesopotâmia, “fígado” era associado ao amor, a felicidade. A lista de sensações relacionadas às partes do corpo vão longe, e nesse contexto, o teólogo, psicólogo e pastor Paulo Machado, bem que poderia ter moderado, utilizado seu fígado como as civilizações mesopotâmias, em busca do equilíbrio e da felicidade. Pegou muito mal o vocabulário desprovido de educação.


Não convenceu

Outro fato que quase passou despercebido nessa agitada semana foi a tentativa do chefe da Casa Civil do governo, Jonathan Donadoni [o Danadão], tentar repassar em reunião com os deputados da base do governo e a vice-governadora Mailza Assis, um clima de altruísmo entre ambos. “Por trás ele engaveta as nomeações dela”, disse um aliado que estava sentado à mesa.



Mudou de tom

No farto “menu” de acontecimentos políticos, a coluna não poderia deixar de registrar a mudança de tom do presidente da Aleac, deputado Nicolau Junior, com relação à pré-candidatura da vice-governadora Mailza Assis. “É de ordem pessoal”, afirmou. Calixto deve ter ficado arrepiado com a declaração.


Em Brasília

Se serve como consolo para o Luiz Calixto, quem também mudou de tom foi o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. Após eleito, afirmou na última sexta-feira que “os ataques golpistas do 8 de janeiro não podem ser considerados uma tentativa de golpe, embora sejam inadmissíveis”.


Esqueçam o passado

O senador Sérgio Petecão, que na eleição de 24, em Cruzeiro do Sul, esteve no palanque de Jéssica Sales, foi na sexta, 7, anunciar para o prefeito Zequinha Lima, emenda de R$ 20 milhões para as obras do Porto da cidade. Pelas fotos e sorrisos, tudo que o senador disse de ruim contra o prefeito foi esquecido.


Meia boca

A entrevista para o programa “Entre Nós”, do grupo Band foi a promoção do Acre para a “grande imprensa nacional”? Além de chegar atrasado para a transmissão ao vivo, o desempenho do governador não foi bom; não conseguiu promover nem ele próprio.


Domingo

Dia de uma boa leitura, por que não recomendar Hannah Arendt, filósofa política alemã de origem judaíca, uma das mais influentes do século XX? Ela comenta que verdade e política nunca mantiveram uma boa relação. Assim, ressalta, que não é de se surpreender que sempre tenhamos visto as mentiras como “ferramentas necessárias e justificáveis ao ofício não só do político ou do demagogo, como também do estadista”.


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