O acordo entre PP, MDB e PT surgiu após rumores de que o presidente da Câmara, Joabe Lira, e aliados da prefeitura estariam articulando para excluir o PP das principais comissões da Casa. Ao tomar conhecimento da manobra, atribuída por fontes a Valtim José, os progressistas reagiram e, em uma reviravolta, garantiram espaço na CCJ e COFT, deixando PL e União Brasil sem representatividade nas comissões mais estratégicas do parlamento municipal. Isso vai ser ruim ao prefeito.
Claro que foi um “baile” ritmado até pela equipe do Gabinete Civil do governador. Com a bancada do Progressistas rendida, de calças na mão, o Danadão ouviu de Valtim a indiferença protocolar. A turma de Gladson, então, lavou as mãos e os vereadores progressistas ficaram rendidos expostos à malandragem da oposição e à inoperância da atual Mesa Diretora.
Tanto é verdade que um fato escancara o prato frio de Neném: o PL, partido do prefeito, ficou sem o comando de comissão. Neném sabe do tempo e do ritmo dessas composições. Não operou por cálculo. A manobra da oposição deu baile.
A fala do vereador Neném Almeida (MDB) no Bar do Vaz foi fulminante: “se não roubar o dinheiro dá, então por que pedir empréstimo?”. Tem muito veneno entre uma linha e outra dessa perspicaz pergunta. Com a palavra, o prefeito!
Foi por água abaixo o velho discurso de que a conclusão da ponte sobre o Rio Madeira ajudaria a baratear os custos dos alimentos. Segundo a Fecomércio, a variação de preços pode estar associada a fatores como sazonalidade agrícola, custos logísticos e variações no mercado de insumos.
A política acreana ganhou dois Zés com viés distintos. O primeiro: Zé Adriano, deputado federal pelo PP é do segmento empresarial, ramo da indústria; o segundo o Zé Lopes, pecuarista, eleito vereador pelo Republicanos. Ah, um aviso: Não os chamem de José nas rodadas de conversas políticas.
O líder do governo, deputado Manoel Moraes, querer convencer de que investe no programa Terra Legal por pura convicção política é história pra boi dormir. Colocou emendas porque tem a namorada do filho na presidência do Iteracre e sabe do dividendo eleitoral que pode tirar proveito. Ninguém é criança, né Manoel!?
Desempregado desde que deixou a prefeitura de Feijó, o ex-prefeito Kiefer Cavalcante andou peregrinando pelo Palácio Rio Branco e a Assembleia Legislativa atrás do seu lugar ao sol. Recebeu bons tapinhas nas costas, mas, não se vive somente disso.
O governador Gladson Cameli cumpriu agenda em São Paulo. Ao lado da secretária de comunicação Nayara Lessa ele garantiu que promoveu o Acre para o mundo em entrevistas para imprensa nacional.
Se janeiro já foi o mais quente da série histórica, segundo observatório Copernicus, da União Europeia, imagine como serão os meses de agosto e setembro. Segundo o estudo, apesar do desenvolvimento do fenômeno climático La Niña, que favorece o resfriamento das temperaturas globais, o ano já começou com um novo recorde de calor.
O encontro de governadores do GCF é um ensaio importante da COP 30 e será no Acre. Um dos debates será sobre os critérios para contratação dos créditos de carbono que se arrasta desde a COP 27. A expectativa é de arrecadação de até 100 milhões de dólares para aplicação nas populações indígenas e comunidades tradicionais.
Conversa afiada entre o empresário Ricco e a direção da Cooperacre abre portas para a fruticultura acreana entrar na rede de supermercados Mercale com a marca de uma das maiores cooperativas extrativistas do país.
Vital Farias, o trovador paraibano, nos deixou. Embalou gerações. Militou e se aventurou na política, sem sucesso. Sempre em partidos de esquerda. Morreu tendo se filiado ao Avante e defendendo a extrema direita.