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Balança comercial do Brasil tem superávit de US$ 2,16 bi em janeiro

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Metropoles

A balança comercial registrou superávit (quando as exportações são maiores do que importações) de US$ 2,16 bilhões em janeiro. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (7/2), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).


Embora positivo, o saldo representa uma queda de 65,1% em relação a janeiro de 2024, quando o país teve resultado positivo de US$ 6,2 bilhões.


Expectativas da balança comercial para 2025


O MDIC espera que a exportação fique entre US$ 320 bilhões e US$ 360 bilhões neste ano, enquanto a importação deve variar entre US$ 260 bilhões e US$ 280 bilhões no acumulado de 2025.
A estimativa oficial para o saldo positivo da balança comercial está entre US$ 60 bilhões e US$ 80 bilhões.


Para o governo federal, o comércio exterior do Brasil ficará “relativamente estável” em 2025.
Há ainda uma expectativa para o aumento da safra agrícola brasileira neste ano.


Saldo da balança comercial


A balança comercial contabiliza os valores das importações e das exportações de mercadorias. Um saldo positivo (superávit) significa que o país exporta mais do que importa, enquanto um saldo negativo (déficit) indica que o país importa mais do que exporta.


O MDIC informou que em janeiro:


As exportações caíram 5,7% e somaram US$ 25,18 bilhões.
As importações cresceram 12,2% e somaram US$ 23,02 bilhões.


Exportações e importações


Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as exportações caíram 5,7% e somaram US$ 25,18 bilhões. Por outro lado, as importações cresceram 12,2% no mesmo período e totalizaram US$ 23,02 bilhões.


Em janeiro, o desempenho das exportações ocorreu devido os seguintes fatores:


Queda de 10,1% na agropecuária, totalizando US$ 3,79 bilhões;
Recuo de 13,6% na indústria extrativa, totalizando US$ 7,07 bilhões; e
Crescimento de 0,1% na indústria de transformação, totalizando US$ 14,18 bilhões.
Ainda em janeiro, o desempenho das importações foi motivado pelos seguintes fatores:


Crescimento de 20,3% na agropecuária, atingindo US$ 0,62 bilhões;
Recuo de 9,1% na indústria extrativa, totalizando US$ 1,10 bilhões; e
Alta de 13,4% na indústria de transformação, totalizando US$ 21,14 bilhões.


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