A Polícia Civil cumpriu 17 mandados de prisão contra traficantes do PCC que atuam no Tocantins e em outros cinco estados, nesta terça-feira (4). O grupo é suspeito de usar armas trazidas da Turquia para cometer assassinatos em Palmas e também de lavagem de dinheiro. Segundo a polícia, o grupo teria movimentado R$ 20 milhões nos últimos dois anos.
A polícia descobriu também a existência de uma espécie de consórcio de traficantes locais em várias cidades destes estados. Eles compravam drogas de forma coletiva diretamente dos líderes da facção paulista.
A operação ocorreu de forma simultânea em Palmas, Araguaína, Paraíso e Porto Nacional e nas cidades de Praia Grande (SP) e Barueri (SP). 15 pessoas foram presas, segundo a polícia, sendo dez no Tocantins e cinco no estado de São Paulo. Outros dois suspeitos estão foragidos.
Foram apreendidos aparelhos celulares, máquinas de cartões, cartões bancários, cadernos com anotações do tráfico, e mais de R$ 16 mil em dinheiro. A ação também tem 20 ordens de bloqueio de contas bancárias. O grupo criminoso também atua nos estados do Piauí, Maranhão, Ceará e Rio Grande do Norte, mas os líderes da facção têm sede em São Paulo. Segundo a Polícia Civil, a organização criminosa enviava armas para esses estados, alimentando guerras entre facções rivais.
A operação foi nomeada de ‘Asfixia’, conduzida pela Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc- Palmas). O objetivo principal da ação é enfraquecer os ganhos financeiros da organização.