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Edvaldo propõe PDL para anular videoaula e Jarude decidirá futuro

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Os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e o Emerson Jarude (Novo) foram entrevistados no Boa Conversa – Direto da Aleac, nesta quarta-feira, 5, no salão nobre da Assembleia Legislativa e falaram sobre o inicio do trabalhos na casa em 2025.


Magalhães apresentou nesta quarta-feira, 5, um Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que visa anular a exigência de videoaula como método de avaliação da prova prática no concurso da Secretaria de Estado de Educação (SEE). A proposta será analisada pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac).


O parlamentar argumentou que a exigência da videoaula, prevista no edital nº 003 SEAD/SEE, publicado em outubro de 2024, é excludente para candidatos que enfrentam dificuldades no acesso à internet e recursos tecnológicos.

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Na justificativa, o deputado também apontou problemas técnicos relacionados ao envio dos vídeos por plataformas digitais, como o YouTube, que poderiam comprometer a segurança dos dados dos candidatos. Como alternativa, ele sugere que a prova prática seja substituída por bancas examinadoras presenciais em uma nova fase do concurso.


“Nós estamos apresentando um PDL porque um apelo feito pela política não foi acolhido pela SEE e nem pelo Governo. Esse assunto é unanimidade, pois há um consenso de que o critério da videoaula prejudica aqueles que pretendem fazer o concurso da Educação, que tem sido marcado por lambanças. O certame teve que ser anulado porque a banca foi incapaz de contar quantas cadeiras havia na sala. A videoaula abre brechas para fraudes no concurso, além de estabelecer discriminação entre quem tem uma boa internet e um bom aparelho e quem não tem. Se a pessoa não tem um estúdio, já é discriminada”, afirmou.


Edvaldo afirmou que a sustação da videoaula não vai apresentar alteração no cronograma do concurso público. A proposta se baseia no artigo 44, inciso XIV, da Constituição Estadual, que permite à Assembleia sustar atos normativos considerados ilegais ou que extrapolem os limites da delegação legislativa.


“Você mantém o cronograma, susta a videoaula e acrescenta mais uma data para que os classificados na prova objetiva possam fazer a aula presencial, resolvendo o problema. Você não terá atraso, mas garantirá segurança para que todos os candidatos que têm capacidade e que, objetivamente, conseguiram a nota possam participar da aula presencial, sem essa cláusula draconiana que permite fraudes”, apontou Edvaldo.
O projeto agora segue para análise dos deputados da Aleac, que irão decidir se a exigência da videoaula será retirada do concurso.
Já o deputado estadual Emerson Jarude (Novo) afirmou em entrevista na manhã desta quarta-feira, 5, ao ac24horas Play que o partido está em processo de consolidação no Acre e pretende ampliar sua atuação no interior do estado.


O parlamentar destacou que a legenda, que chegou há pouco mais de um ano e meio ao estado, trabalha para estruturar chapas competitivas para as eleições de 2026 e fortalecer sua presença no cenário político.


“O partido Novo é recém-chegado ao Acre, tem pouco mais de um ano e meio, estamos fazendo essa construção e, sem dúvidas, vamos levar o partido para o interior. Inclusive, temos uma pré-candidata ao Senado, Mara Rocha, que quero mandar um abraço. Vamos fazer a filiação dela, e ela é uma das joias para 2026. Sem dúvida, o Novo vai trabalhar nas chapas de federal e estadual, e eu estou aqui para ajudar o partido”, declarou Jarude.


O deputado pontuou que a definição de candidaturas ocorrerá no momento oportuno, ressaltando que o foco, neste momento, é fortalecer a sigla e ampliar seu alcance nos municípios. “Acima de tudo, a gente vai procurar estabelecer o partido em outros municípios, e eu estou aqui para ajudar. A candidatura a gente decide em 2026”, afirmou.


Sobre uma possível candidatura ao Governo, Jarude disse que todas as possibilidades estão abertas e que sua decisão dependerá da demanda popular. “Estou à disposição do Novo, vamos ouvir as pessoas, e eu acredito que isso tem que ser um desejo que vem das ruas para a gente tomar a decisão mais assertiva”, concluiu.


Assista ao Boa Conversa Edição Aleac:


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