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Cidades do Acre registraram até 121 dias de calor extremo em 2024

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Da redação ac24horas

Um levantamento do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres (Cemaden), com base em dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelou que o Acre foi uma das regiões mais afetadas pelo calor extremo em 2024. O estado, localizado na região Norte do Brasil, teve todas as suas cidades expostas a longos períodos de temperaturas máximas acima dos 38°C, com alguns municípios registrando mais de 100 dias de calor extremo.


O estudo encomendado pelo G1 Nacional mostrou que mais de 6 milhões de brasileiros enfrentaram pelo menos 150 dias de calor extremo em 2024, ano considerado o mais quente da história do planeta. No Acre, a situação foi particularmente crítica, com impactos significativos para a população, a agricultura e o meio ambiente.


Confira abaixo o número de dias de calor extremo e as temperaturas máximas registradas em cada município do estado: Acrelândia: 121 dias com temperaturas máximas de 40°C. Assis Brasil: 80 dias com máximas de 39°C. Brasiléia: 94 dias com máximas de 39°C. Bujari: 102 dias com máximas de 39°C. Capixaba: 79 dias com máximas de 39°C. Cruzeiro do Sul: 76 dias com máximas de 39°C. Epitaciolândia: 96 dias com máximas de 39°C. Feijó: 88 dias com máximas de 39°C. Jordão: 90 dias com máximas de 39°C. Manoel Urbano: 90 dias com máximas de 39°C. Marechal Thaumaturgo: 96 dias com máximas de 39°C. Plácido de Castro: 108 dias com máximas de 38°C. Porto Acre: 99 dias com máximas de 39°C. Porto Walter: 93 dias com máximas de 38°C. Rio Branco (capital): 94 dias com máximas de 39°C. Rodrigues Alves: 60 dias com máximas de 39°C. Santa Rosa do Purus: 90 dias com máximas de 39°C. Sena Madureira: 97 dias com máximas de 39°C. Senador Guiomard: 110 dias com máximas de 39°C. Tarauacá: 78 dias com máximas de 38°C. Xapuri: 97 dias com máximas de 39°C.


O calor prolongado trouxe desafios significativos para a população acreana. Com temperaturas frequentemente acima dos 38°C, os riscos à saúde, como desidratação, insolação e doenças respiratórias, aumentaram consideravelmente. Além disso, a agricultura local, que depende de cultivos como o açaí e a mandioca, sofreu perdas devido à seca intensa.


O levantamento utilizou dados diários de temperatura da série histórica entre 2000 e 2024. Para cada dia do ano, foi calculado um valor limite de temperatura com base nos recordes anteriores. Dias que superaram esses limites foram classificados como extremos de calor. O método é o mesmo utilizado pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC).


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