Após reportagem do ac24horas revelar auditoria preliminar da Controladoria-Geral da União (CGU), que aponta possível superfaturamento de recursos federais com risco de alcançar R$ 6,3 milhões, em contratos firmados nos anos de 2023 e 2024 entre a Fundação Hospitalar do Acre e a Empresa Centro de Diagnóstico da Família LTDA, no período em que o hoje vereador de Rio Branco, João Paulo Silva (Podemos), presidia a unidade de saúde, a Fundhacre emitiu uma nota pública garantindo que suspendeu os pagamentos da empresa Centro de Diagnóstico da Família LTDA para mitigar possíveis danos ao erário e que está colaborando ativamente com os órgãos de controle.
Além disso, a instituição informou que passará por uma auditoria nos próximos dias para garantir a utilização eficiente dos recursos públicos e assegurar a transparência na gestão.
“Em relação ao suposto superfaturamento de contratos, informamos que a Fundhacre suspendeu imediatamente os pagamentos para mitigar possíveis danos ao erário e está colaborando ativamente com os órgãos de controle. Além disso, a Fundação passará por uma auditoria nos próximos dias, com o objetivo de garantir a utilização eficiente dos recursos públicos, assegurar a plena transparência em suas ações”, disse o órgão.
A CGU destacou que os contratos foram selecionados para auditoria devido ao alto valor envolvido e à relevância dos serviços prestados à população. Além disso, a análise considerou o risco de fragilidade na escolha da gestão em terceirizar esses serviços. As suspeitas recaem sobre adesões a atas de registro de preços originadas de pregões presenciais realizados nos municípios de Feijó e Assis Brasil.
Na nota oficial assinada pela atual presidente Soron Angélica Steiner, a Fundhacrereafirmou seu compromisso com a transparência e informou que a auditoria busca garantir a continuidade dos serviços prestados à população de forma responsável e dentro dos princípios da administração pública.