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Contramão

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Da Redação

O discurso de “entregas” do governo do estado navega na contramão dos repasses de recursos federais, a crise das emendas geradas pelo STF. O ano de “executar” prometido pelo Gladson enfrenta a crise existencial do governo Lula III, que parece ainda não ter se encontrado no poder. Nem dá pra chamar isso de ‘fogo amigo”.


Um rapé sagrado

O “Zero Um” foi ao Alto Rio Gregório prestigiar um evento sobre ayahuasca e, é claro, tomar um rapé. Cameli foi convidado de honra para o evento que aconteceu no meio da floresta.


Difícil convivência

Sem diálogo com sua base na Câmara, a expectativa é de que Bocalom enfrente dificuldades para governar no início da nova legislatura, uma vez que a atual composição da Casa não será tão alinhada ao Executivo como a anterior. O cenário aponta para debates mais acirrados e embates políticos frequentes.


O dedinho diz não

Bocalom está tendo dificuldades em encontrar um líder para seu governo na Câmara de Vereadores. Todo mundo sabe que há um ônus grande em assumir a liderança, mais ainda de um prefeito conhecido por ser turrão como é Bocalom. Quem foi convidado até agora colocou na balança o espaço dentro da gestão e o provável desgaste da função e decidiu não topar a parada.


Sem sossego

Não é à toa que Alysson teria condicionado sua ida para a Secretaria de Educação a não permanência de Paulo Machado na pasta, mesmo como adjunto. Neste período em que o homem está no cargo, o clima da SEME é de terror. São mudanças sem justificativa, lotação sem documentação e diversas outras reclamações contra a postura do gestor e de parte de sua equipe.


Ficou para depois

Tem ex-comissionados da prefeitura de Rio Branco – alguns que foram até candidatos nas últimas eleições -, que ainda não sabem se continuam na gestão. A expectativa era a volta de Bocalom da lua de mel. O problema é que sua chegada coincidiu com o “acerto” com Gladson sobre o espaço do PP na gestão.


Posição

Questionado sobre a escolha do líder do prefeito na Câmara, um parlamentar da base foi direto: além de recusar a posição, afirmou que Bocalom não tem base de apoio consolidada e ainda criticou o vereador e presidente Joabe Lira, afirmando que “ele não vota”.


Precisa se reencontrar

As movimentações do senador Petecão no cenário político não são mais do que a busca pela sobrevivência. O Senador 100% popular, como é conhecido, nunca tinha chegado às vésperas de uma eleição tão “mal das pernas” após a pífia votação na eleição para Governador e a derrota de Marcus Alexandre à prefeitura de Rio Branco, onde sua esposa, Marfisa Galvão, era candidata a vice.



Bom de campanha

No entanto, se tem uma coisa que o “cabeção”, como é chamado pelos mais chegados, sabe fazer nessa vida, é campanha. Na história política do Acre, poucos são tão populares e capazes de ganhar um voto no “papo” quanto Petecão. Por isso, é prematuro demais dizer que Petecão é carta fora do baralho.


Mudou

Os mais de 5 mil motoristas de aplicativo não irão mais se mobilizar para fazer a defesa das plataformas. Em diversos grupos de WhatsApp que mantêm, os profissionais se mostram “cansados” de ser joguete entre as empresas e a Prefeitura de Rio Branco.


Consequência

A consequência disso é um cenário de extrema instabilidade. Para os profissionais, para a Prefeitura de Rio Branco e, claro, para os clientes. Caso a prefeitura resolva, de fato, cumprir com o ultimato que deu às plataformas (se regularizarem em 30 dias), e as empresas ficarem indiferentes, a partir disto, os motoristas de aplicativo vão fazer barulho. E o que isso significa, na prática? Eles paralisam a cidade de Rio Branco.


Sem perseguição

De acordo com os motoristas de aplicativos, eles tiveram a garantia do superintendente da RBTrans, Clendes Villas Boas, de que não haverá perseguição aos motoristas. Mas é sabido que essa promessa tem prazo de validade curto. Se as empresas continuarem irregulares, Villas não poderá prevaricar. Há um impasse no horizonte.


Agenda casada

A agenda casada do presidente da Câmara, vereador Joabe Lira, com o prefeito Tião Bocalom, só confirma o que a coluna sempre adiantou: que a Câmara seria um “puxadinho” da prefeitura. Onde tem uma câmera e o Bocalom, o Joabe parece uma “sombra” por trás sempre sorridente.


Deu caruncho

Ao visitar a madeireira da Fátima Adelaide e ver o amontoado de peças pré-moldadas, Joabe Lira não questionou prazos da execução do projeto “Mil e Uma Dignidades”, que por quatro anos não saiu do papel. A maior promessa de campanha de Bocalom parece sofrer com caruncho.


Borracheira

O advogado Sanderson Moura trava uma guerra com o grupo Ayauhasqueiro da União do Vegetal em Rio Branco. Afirma ter sido afastado do QM da União por ter lido Osho e ser de esquerda. Acusa o grupo de perseguição ideológica. “Desviaram a rota do Mestre”, tascou.


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