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Boa Conversa sobre Alysson na SEME: “se for trabalhar com Paulo, vai dormir com o inimigo”

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O programa “Boa Conversa” desta sexta-feira, 31, apresentado pelos jornalistas Luiz Carlos Moreira Jorge e Marcos Venicios, abordou uma série de temas do cenário político do Acre que ocorreram durante a semana, como por exemplo, a guerra fria entre os mototaxistas e motoristas de aplicativos que gerou, inclusive, ameaça de morte a autoridades.


O programa iniciou abordando o assunto do momento. O colunista Luiz Carlos classificou as ameaças contra autoridades locais um ato lamentável. “Lamentável, porque as coisas se resolvem pelo diálogo, e a justiça se você perde, ou você aceita, ou você recorre, então no momento que você parte para ameaçar de morte uma juíza, ameaçar de morte um ocupante de cargo de confiança, porque não está atendendo aos seus interesses, isso aí é lamentável e vão correr na pena da lei, são trabalhadores e tudo mais, tem que ser pela lei, se não tiver lei, se vira uma terra de ninguém”, disse.


O jornalista Marcos Venicios citou a investigação da Polícia Civil. “O fato é que a Polícia Civil já se manifestou e iniciou as investigações sobre essa questão do áudio. O Tribunal de Justiça também já está tomando as medidas cabíveis”, citou Venicius, soltando em seguida o vídeo de pedido de desculpas feito pelo motorista de aplicativo Paulo Correia.

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Os jornalistas ainda citaram a decisão do desembargador Júnior Alberto, do Tribunal de Justiça do Acre, que decidiu acatar o pedido de liminar dos Procuradores da Prefeitura de Rio Branco e suspender os efeitos da decisão monocrática da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco, em favor do vereador Eber Machado (MDB), que impediu os efeitos legais da Lei Municipal nº 2.547/2025, impedindo o aumento de R$ 15 para R$ 28.500 para os secretários da gestão do prefeito Tião Bocalom. Na opinião de Marcos Vinícius, o assunto está decidido e sacramentado. “Eu acho que isso aqui é questão de tempo, isso aqui já está resolvido. Não se altera, aumentou”, disse, mas Luiz Carlos disse que ainda deverá ser definido no plenário. “Não, não é o fim quanto à prefeitura, ela conseguiu essa vitória ao derrubar a liminar, que proibia o reajuste de 100% aos secretários e ao prefeito. Então continua, vai ser julgado agora pelo Pleno”.


Outro assunto abordado foi a liderança da prefeitura de Rio Branco, onde oito vereadores não desejam assumir o cargo. Clica disse que a missão causa desgaste. “Toda liderança de governo ou de prefeitura, ela é complicada, porque você está ali para defender as coisas boas e as coisas consideradas negativas do gestor. Então já vem um desgaste natural para quem é líder de governo ou de prefeito, o Bocalom é uma cabeça dura”, ressaltou.


Durante o programa, Luiz Calixto e Marcos Vinícius abordaram a possibilidade de Alysson Bestene assumir a secretaria de educação no lugar de Nabiha Bestene. Para Luiz Carlos, se Alysson aceitar com Paulo Machado no cargo, será como dormir com o inimigo. “Eu acho que, olha, se o Bocalom colocar o Alysson com liberdade para escolher quem vai lhe assessorar, ele está acertando, porque o Alysson foi um bom secretário de saúde, fez uma boa gestão, e eu acho que o problema é que se ele for pra lá, com o pastor Paulo Machado, que é amigo do Bocalom, até ideologicamente, bolsonaristas, extremista de direita, ele vai trabalhar com o Paulo Machado fungando no cangote dele, fungando no cangote dele, se o Alysson for trabalhar com ele, vai dormir como inimigo. Ele pode derrubar o Alysson mais na frente”, comentou. Vinícius citou ainda que o impasse não está definido. “Essa situação já não se resolveu por causa do Paulo Machado. Essa é a grande situação do game”.


Marcos destacou o furo de Luiz Calixto sobre a possibilidade de Petecão apoiar Mailza Assis ao governo. “Então a Mailza tem muita consideração pelo meu senador, então ele vai apoiar mesmo a Mailza, na escolha do governo, logicamente esperando que ela o apoie na reeleição para o Senado”, citou.


Luiz Carlos deixou claro que o MDB não tem nome para disputar o governo em 2026. “O MDB não tem nome para disputar o governo com densidade eleitoral, mas o partido não tem estrutura… o Marcos disputou eleição na pindaíba. Na verdade, o pai da Jéssica sonha com uma vaga de vice”.


Marcos levantou o assunto sobre o destino de Jorge Viana na próxima eleição. Na opinião de Luiz Carlos, Jorge deve ser candidato pela oposição. “O Jorge sempre foi candidato e se elegeu sentado na marca. Nós temos a esquerda, nós temos o PT desgastado. Mas o Jorge, ele tem votos além dos muros do PT. Tanto é que quando ele disputou com Gladson, ele foi o segundo colocado. É o segundo colocado. Se você pegasse pesquisa pro Senado, ele só perde com Gladson. Então o Jorge é um nome muito forte, muito forte. Porque ele não tem voto só no PT”, explicou.


O programa fechou com o assunto da denúncia do vereador André Kamai (PT), que revelou que a Prefeitura, sob o comando do prefeito Tião Bocalom, gastou no ano passado mais de R$ 4,5 milhões do dinheiro público na compra de ovos do mosquito Aedes aegypti. O assunto repercutiu e Marcos Vinícius levantou a possibilidade da situação ter sido um dos motivos da demissão do Dr. Nogueira da saúde. Luiz Carlos disse que se os mosquitos foram deixados na natureza, eles broxaram. “Pois é, eu não sei, se esses mosquitos foram realmente já soltos na natureza, eles brocharam, porque estamos no pico de dengue, se esses mosquitos foram soltos na natureza para cruzar com as fêmeas que transmitem a dengue, eles brocharam”, declarou, sendo elogiado pelo companheiro de bancada. “Pronto Luiz Carlos, o Luiz foi perfeito na colocação dele. É isso mesmo”, encerrou.


ASSISTA O PROGRAMA NA ÍNTEGRA:


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