O boletim epidemiológico divulgado nesta semana pela Secretaria Estadual de Saúde do Acre (Sesacre) revela que o estado registrou 2.385 casos de Covid-19 e 12 óbitos relacionados à doença nos primeiros dias de 2025. Entre os dias 19 e 25 de janeiro (semana epidemiológica 04), foram contabilizados 62 novos casos e uma morte.
Desde o início da pandemia, o Acre notificou 415.038 casos, dos quais 173.753 foram confirmados e 241.280 descartados. Em 2025, até a semana 04, houve 2.385 casos confirmados. A faixa etária com maior número de casos entre 2023 e 2025 foi de 40 a 49 anos, com predominância do sexo feminino, que representou 62,3% dos registros.
Óbitos e letalidade
Em 2025, foram confirmados 12 óbitos, sendo:
2 na semana epidemiológica 01
4 na semana 02
5 na semana 03
1 na semana 04
Os municípios com óbitos registrados foram:
Rio Branco (3)
Feijó (2)
Tarauacá (2)
Assis Brasil (1)
Cruzeiro do Sul (1)
Marechal Thaumaturgo (1)
Xapuri (1)
Capixaba (1)
Entre 2023 e 2025, o Acre apresentou uma letalidade de 0,4% e um coeficiente de mortalidade de 6,5 óbitos por 100 mil habitantes. O município de Bujari lidera o índice com o maior coeficiente de mortalidade (28,8) e letalidade (7,9).
Incidência de casos
De 2023 a 2025, a incidência da Covid-19 no estado foi de 1.674,1 casos por 100 mil habitantes, com Acrelândia registrando o maior índice (3.079,4/100.000). Em 2025, até a semana 04, a incidência está em 266,6 casos por 100 mil habitantes, com Acrelândia novamente liderando (671,4/100.000).
Perfil das vítimas
Em 2025, a maior parte dos casos positivos ocorreu entre pessoas pardas (68,8%), seguidas por amarelas (13,2%), brancas (10,8%), pretas (2,3%) e indígenas (0,4%). Entre os 58 óbitos registrados entre 2023 e 2025, a maioria envolveu pessoas acima de 60 anos, sendo 28 homens e 30 mulheres. Além disso, 67,2% das vítimas apresentavam comorbidades.
Variantes identificadas
As amostras analisadas no Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo (LVR-IEC) indicaram que os genomas sequenciados pertencem a seis sublinhagens da variante Ômicron, incluindo JN.1.1, JD.1.1, XDR, JN.1.43 e JN1.20. A variante predominante no Brasil é a JN.1, responsável por 70% dos sequenciamentos, seguida pela recombinante XDR (11%) e pela XBB.1.5 (8%).
