O grupo é composto por comerciantes e empresários de São Gabriel da Cachoeira (AM), que utilizavam empresas de fachada para lavar dinheiro do tráfico na região. Conforme a PF, a organização operava com núcleos independentes e cada membro tinha funções específicas para facilitar o tráfico de entorpecentes na região.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou o pedido de habeas corpus de Richard da Silva Moura, suspeito de integrar a organização criminosa envolvida no tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro nas regiões do Alto e Médio Rio Negro, no Amazonas.
Richard e outros suspeitos foram presos após investigação da Polícia Federal, que desmantelou o esquema. O acusado recorreu ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e pediu a revogação da prisão, mas teve o pedido negado.
Em seguida, o caso foi levado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) onde também teve o pedido indeferido.
No Supremo Tribunal Federal, o Ministro Alexandre de Moraes ressaltou que a corte só analisa habeas corpus antes do julgamento final nas instâncias inferiores em casos exclusivos, como flagrante ilegalidade ou evidente abuso de poder, o que não foi identificado no caso de Richard. Moraes, portanto, manteve a decisão de manter a prisão do acusado.