Raphael Rodrigo Straño é meu amigo de fazeora. Há uns dez anos ele leu um poema meu, em homenagem aos profissionais de Farmácia, que na verdade era um texto para meu grande amigo historiador/professor Tácio de Brito, ex-político, ex-secretário estadual e municipal no estado do Acre, ex-cabeludo e agora ex-dono de farmácia.
Taí o poema:
Bandeides, temei!
Chegou o Potássio de Litro!
O paliativo da farmácia.
Superist defensor dos
Frascos e comprimidos
O Homem de ácido acetil salicílico
Suas drágeas não podem lhe atingir.
Sua pele é como uma cápsula
de hidróxido de alumínio inoxidável.
Chega de Dramin!
Agora não tem soro nem Wella.
A Lei tarja mas não sara.
Quem confrei febre, cânfora será quinino,
pois o kremer não condensa
e agulha de injeção furacin
Penicilina, novalgina não doem
Mas, caípsilon gel
Apracur
AAS é que dói!
Ah para, cetamol
Assim você me enca…bula…
Straño disse: Isto é rock’n’roll, Braguinha!
E compôs essa canção muito massa.