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‘Ainda Estou Aqui’ faz história e é indicado a melhor filme no Oscar 2025

'Ainda Estou Aqui', filme de Walter Salles e com Fernanda Torres no elenco, concorre ao Oscar de melhor filme Imagem: Aline Onawale
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“Ainda Estou Aqui” foi indicado na categoria de melhor filme no Oscar 2025 e faz história no prêmio. Ele também concorre a melhor filme internacional e Fernanda Torres está indicada como melhor atriz. Veja a lista completa de indicados.


Baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015, “Ainda Estou Aqui” narra a história de Eunice Paiva, mãe do escritor. Vivida por Fernanda Torres, Eunice enfrenta a violência do regime militar depois da prisão e do desaparecimento do marido, o deputado cassado Rubens Paiva (Selton Mello), no início da década de 1970.


O Rotten Tomatoes, agregador online de avaliações de críticos estrangeiros sobre filmes em geral, concedeu o selo de “Fresh” ao filme, com uma aprovação de 94% da imprensa especializada.

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‘Ainda Estou Aqui’ fez história e entra no jogo do Oscar de cabeça erguida com uma indicação inédita como melhor filme. É a consagração da força d uma história brasileira que reverbera em todo o mundo.
Roberto Sadovski, colunista de Splash


Os filmes que concorrem com “Ainda Estou Aqui” são: “Anora”, “O Brutalista”, “Um Completo Desconhecido”, “Conclave”, “Duna: Parte 2”, “Emilia Pérez”, “Ainda Estou Aqui”, “Nickel Boys”, “A Substância” e “Wicked”.


Oscar no domingo de Carnaval


A cerimônia do Oscar está marcada para o dia 2 de março. O evento será exibido no Brasil a partir das 21h pela TNT e pela Max.


Anúncio dos indicados foi adiado duas vezes. Originalmente, a lista seria divulgada no dia 17 de janeiro. Devido aos incêndios que afetaram Los Angeles, no entanto, o anúncio foi adiado para o dia 19 e, em seguida, para esta quinta-feira (23).


Quem foi Eunice Paiva?


 


Eunice Paiva e Rubens Paiva

Eunice Paiva e Rubens Paiva Imagem: Reprodução/Instituto Vladimir Herzog

 


Hoje conhecida como símbolo da luta contra a ditadura militar, Maria Lucrécia Eunice Facciolla Paiva nasceu em São Paulo em 1929. De família de origem italiana, estudou no Colégio Sion. Ávida leitora, foi amiga de grandes escritores, como Lygia Fagundes Telles, e passou em primeiro lugar na Universidade Mackenzie para o curso de Letras.


Conheceu Rubens Paiva, seu futuro marido, em 1947. Eles se casaram em 1952 e tiveram cinco filhos.


Em 1962, Rubens Paiva se tornou deputado federal, e em 1964, depois do golpe militar, teve seus direitos políticos cassados. Entre 1964 e 1970, a família Paiva viveu um período de instabilidade e se estabeleceu eventualmente no Rio de Janeiro. No início de 1971, eles seriam vítimas da tragédia que lhes acompanharia para o resto da vida.


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