Após a Justiça determinar a investigação de policiais militares por suposto crime de tortura contra Guilherme Silva da Cruz, conhecido como “Maníaco do Horto” e preso preventivamente por tentativa de estupro no último fim de semana, o deputado federal Ulysses Araújo (UB) usou as redes sociais para repudiar a decisão, classificando-a como “absurda”.
Segundo o parlamentar, a liberação de presos perigosos tem sido uma prática recorrente no Acre. “Isso é um absurdo. Recebi ligações de repórteres indignados porque ouviram, em off, que esse criminoso, esse bandido, teria inventado essa história para tirar o foco do crime que cometeu e direcioná-lo contra os policiais militares. A Justiça caiu nessa conversa fiada, sabendo que é mentira. O pior de tudo é que essa situação de liberar presos perigosos está se tornando comum no estado do Acre. Não é um caso isolado, é um de muitos outros”, afirmou.
Araújo, que é vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal, declarou que pretende solicitar informações ao Tribunal de Justiça e ao Ministério Público sobre a situação das audiências de custódia no estado.
“Nós vamos cobrar informações. Tanto do Tribunal de Justiça quanto do Ministério Público para entender o que está acontecendo no Acre em relação às audiências de custódia e às liberações reiteradas e deliberadas. Não vamos permitir que nossos policiais sejam perseguidos ou rotulados como torturadores ou criminosos enquanto cumprem seu dever legal, servindo e protegendo a sociedade. A Justiça deve estar a favor do cidadão de bem, protegendo quem mais precisa, e não favorecendo criminosos. Não podemos admitir que a polícia prenda e a Justiça continue soltando criminosos, especialmente diante da onda de violência que enfrentamos no Brasil e, em especial, no Acre”, concluiu.
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