Durante entrevista ao programa Bar do Vaz, exibido pelo ac24horas nesta terça-feira, 14, a prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes, destacou as ações realizadas em seu primeiro mandato e apresentou as prioridades para os próximos quatro anos. Reeleita com ampla aprovação, Rosana prometeu intensificar os esforços em infraestrutura, habitação e mobilidade urbana, além de quebrar o ‘tabu’ de que prefeitos reeleitos trabalham menos no segundo mandato.
“Olha, nós iniciamos agora os nossos primeiros 100 dias. Hoje é 14 de janeiro, então estamos a 14 dias do início de um segundo ciclo de mandato. Passamos os nossos primeiros quatro anos de muito trabalho e estamos na expectativa de quatro anos de ainda mais trabalho. Muitos costumam dizer que o segundo mandato, uma reeleição, é mais morno. Dizem que a prefeita não vai mais ser candidata e trabalha mais devagar, se doa menos. Mas eu já iniciei a minha gestão trabalhando dobrado”, pontuou.
Rosana também destacou a importância de sua trajetória política e da tradição familiar de servir ao município. “No primeiro momento, ser prefeita não estava no meu coração, mas estava no sangue da minha família. Meu pai governou Senador Guiomard por um mandato, mas faleceu no primeiro mês do segundo mandato. A partir disso, minha família continuou na política, com o Celso Ribeiro assumindo como vice e, depois, meu irmão James Gomes, que foi prefeito por dois mandatos. Tive a oportunidade de contribuir durante esse período, liderando a Secretaria de Saúde e aprendendo mais sobre gestão pública”, relatou.

Foto: Sérgio Vale
A prefeita reforçou seu compromisso em manter uma gestão próxima à população. “Na prefeitura, recebemos todos que chegam, a qualquer momento, e, na rua, continuamos escutando as demandas. Para mim, a política é sobre isso: a oportunidade de cuidar da nossa gente e buscar melhorias para o nosso município”, avaliou.
Rosana fez um balanço sobre a gestão 2021-2024, relatando as dificuldades de administrar um município com orçamento limitado. “Pegamos uma prefeitura com dificuldades financeiras e estruturais. Nosso primeiro mandato foi muito voltado para resolver problemas históricos de infraestrutura. Realizamos obras importantes, como a pavimentação de ruas que antes eram intransitáveis, especialmente em bairros como a Cohab, onde enfrentávamos graves problemas de esgotamento sanitário. Para resolver isso, foi necessário um investimento de mais de dois milhões de reais, provenientes de emenda do senador Márcio Bittar. Hoje, a principal rua do hospital está em perfeitas condições de trafegabilidade, e já somamos mais de sete quilômetros de ruas asfaltadas”, destacou.

Foto: Sérgio Vale
A prefeita também mencionou o início do segundo mandato com novas entregas e obras em andamento. “Já entregamos mais duas ruas asfaltadas este ano e temos muito mais pela frente. Nosso trabalho é contínuo, e queremos ampliar a mobilidade urbana para todos os moradores do município, tanto na área urbana quanto na zona rural”, afirmou.
Além das obras viárias, Rosana enfatizou os esforços na área habitacional. “A nossa população é muito carente em relação à moradia. Por isso, colocamos como prioridade o investimento em habitação popular, para garantir casas dignas às famílias mais vulneráveis do Quinari”, ressaltou.
A prefeita também comentou a parceria com o governador Gladson Cameli. “Nos primeiros dois anos, tivemos muito apoio do Governo do Estado, mas 2023 e 2024 não foram anos muito bons para o governo. O Governo não passou nenhum centavo para a gente durante esse período. Porém, é parceiro [se referindo a Gladson Cameli], trabalhou lado a lado conosco. Esteve presente, pediu voto para a prefeita dele no palanque. Então, Gladson Cameli é o nosso parceiro, é do nosso partido, é o presidente do Progressistas, é o nosso líder do Executivo, é uma pessoa que eu tenho muito respeito e que tem contribuído muito com o nosso município”, avaliou.
Rosana ainda abordou curiosidades sobre a origem do apelido “Quinari”, usado para se referir ao município. Segundo ela, o nome remonta aos tempos do ciclo da borracha, quando seringueiros identificavam a região pela presença de uma planta chamada quina-quina, utilizada no combate à malária. “Era uma planta conhecida como quina-quina, e, com o tempo, o apelido virou Quinari. Mais tarde, o nome oficial foi alterado para Senador Guiomard, mas o apelido permaneceu até hoje,” explicou.
Encerrando a entrevista, Rosana reafirmou seu compromisso de continuar próxima da população e de quebrar o tabu de que o segundo mandato é mais morno. “Eu não sou uma prefeita de gabinete. Gosto de estar perto do povo, ouvir suas demandas e buscar soluções”, concluiu.
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