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Morador critica falta de policiamento no Horto: “motos paradas e os caras no celular”

Foto: Júlio Vasquez, policial civil aposentado I Whidy Melo/ac24horas
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Depois que uma mulher foi vítima de agressão sexual em uma trilha do Horto Florestal, em Rio Branco, no último sábado (11), pessoas que utilizam o parque público para passeio e atividades físicas demonstram preocupação com a falta de ações do poder público para prevenir novos crimes. Nesta segunda-feira (13), o ac24horas esteve no local de crime.


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Júlio Vasquez, policial civil aposentado, caminhava na trilha com um grupo e comentou como se sente em relação à segurança do parque. “Tem que ter um monitoramento constante aqui, a polícia fica ali, motos paradas e os caras mexendo em celular, com a gente caminhando aqui precisando de segurança. A segurança aqui é mínima, aconteceu o que aconteceu no sábado e hoje, segunda-feira, a gente não vê um serviço aqui dentro”, disse.


Por outro lado, o primeiro-sargento da Polícia Militar Heberson, um dos policiais que estão presentes no Horto e o responsável pela prisão do acusado, disse que estão ao telefone por causa da procura por informações de superiores, da justiça, e da prefeitura de Rio Branco, em relação àquela ocorrência. “Hoje é um dia atípico, foram muitas ligações de superiores, do pessoal da prefeitura e de colegas prestando apoio. Com relação às rondas elas são constantes, mas hoje a trilha está molhada pela chuva, lisa, não dá pra trafegar de moto. Apesar disso, hoje pela manhã já fizemos uma ronda a pé, mais cedo, com o pessoal da prefeitura”, defendeu-se.


Foto: Secretaria municipal de Meio Ambiente, Flaviane Augustini I Samir Dias/ac24horas

A secretaria municipal de Meio Ambiente, Flaviane Augustini, disse à reportagem que além de dois policiais militares, fazem ronda em trilhas quatro funcionários da secretaria, que não tem poder de polícia. “Então, [sobre a reclamação do usuário em relação ao não policiamento da trilha] isso é uma conversa que nós precisamos realizar com o órgão competente responsável por esses profissionais. Quero deixar bem claro que os nossos rondistas aqui da Semeia, que estão frequentemente caminhando, eles não têm poder de polícia, então talvez não sejam identificados como alguém que está ali fazendo a ronda, né? Mas eles estão, sim, fazendo, sempre caminhando nas trilhas e tal, pra justamente passar a sensação de segurança de que as pessoas que estão ali”, afirmou.


Veja o vídeo:


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Veja fotos da cena do crime:


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