Após a repercussão do ataque contra uma mulher ocorrido no último sábado (11) em uma trilha do parque Horto Florestal, em Rio Branco, uma outra mulher diz ter reconhecido o acusado, por meio de fotos publicadas em jornais, e afirmou que o mesmo homem tentou abordá-la três dias antes do crime, na mesma região. As informações foram publicadas nesta segunda-feira (14) pelo portal A Gazeta do Acre.
“Estava sentada na raiz da samaúma, falando em uma chamada de vídeo com um amigo, quando percebi que tinha um homem se aproximando. Ele ficou parado a uns 4 metros, supostamente falando ao telefone. Como percebi que ele não ia sair, levantei e fui para o outro lado da clareira”, disse a mulher, que não quis se identificar e recebeu o nome fictício de Carolina. Após o primeiro contato, o homem voltou a ir até ela. “Ele disse que havia um homem que me odiava, que queria me fazer mal e que fez um ‘trabalho’ pra mim. Falou também que estava se tremendo todo porque o que viu perto de mim foi muito ruim. Disse ainda que ele tinha tido uma ‘visão’ parecida de um homem e esse homem não acreditou nele e morreu”, relatou.
Para Carolina, o comportamento do suposto autor do crime nas vésperas do ocorrido no sábado foi o prenúncio de suas intenções. “Todas as coisas ruins que ele disse que essa sombra queria fazer comigo na verdade foi o que ele tentou fazer com essa mulher que foi atacada sábado. Então, ele ficou ali me observando e veio falar essas coisas para me deixar com medo e vulnerável, o que me faz entender que ele já tinha intenções criminosas. É um sujeito perigoso”, concluiu.
O homem suspeito do crime, que foi reconhecida pela vítima e por uma testemunha, se chama Guilherme da Silva Cruz, de 24 anos. Ele foi preso ainda no sábado, alegou que estava possuído e que havia bebido sangue num ritual, e que por causa disso, não se lembrava de ter cometido o crime. Guilherme foi solto no domingo (14) após passar por audiência de custódia.