O promotor de justiça de Tarauacá, Lucas de Mattos, expediu uma recomendação à prefeitura de Tarauacá para não rescindir o contrato com o Centro de Tratamento de Integração Sensorial (Centrin).
O prefeito Rodrigo Damasceno havia declarado que a rescisão seguia outra recomendação do MP, enquanto o médico Mazinho Maciel, diretor-técnico da instituição, declarou que a decisão era meramente política.
Conforme a recomendação do promotor de justiça, a rescisão do contrato, em vigor até julho deste ano, iria prejudicar 165 crianças autistas atendidas atualmente pelo Centrin. O representante do Ministério Público realizou uma visita ao centro após ser acionado por pais de crianças autistas preocupadas com o fim da parceria com a prefeitura.
Além de recomendar que não seja feita a rescisão do contrato, o MPAC ainda orienta a prefeitura que inicie imediatamente o planejamento para realizar uma nova licitação de contratação de empresa para atendimento às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e solicitou que a gestão permita a participação da Associação de Família e Amigos de pessoas com Autismo e TDAH de Tarauacá (AFAT) com sugestões na elaboração da minuta do contrato.
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