A política mostra muito caminhos que os políticos nem sempre levam a sério e pagam caro pela teimosia. Esse negócio de ficar dando corda no prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, para largar o cargo pela metade, me fez lembrar dois episódios recentes. Flaviano era prefeito e renunciou para concorrer ao governo e perdeu. O mesmo aconteceu com Marcus Alexandre. Já que gosta tanto de desafios, será que Bocalom vai querer quebrar este tabu?
A política é engraçada. Muitas vezes se perde ganhando e se ganha perdendo. Vejamos o exemplo da família Bestene. Após as eleições, parecia que tinham ganhado muito, mas não é bem assim. Nabiha Bestene não é mais secretária de Educação, Samir não foi eleito presidente da Câmara como sonhava e Alysson só pode mexer naquilo que Bocalom autoriza.
As postagens do prefeito em exercício Alysson Bestene têm uma marcação obrigatória do @bocalom. Até aqui, ambos afirmam caminhar alinhados até no discurso. Quando Alysson fala dos recursos para reconstrução da ETA I, agradece ao governo do Acre, sem mencionar uma linha ao presidente Lula.
Quem conhece a política do Bujari jura que já está perto o primeiro “pau de peia” entre o prefeito Padeiro e sua vice, Aparecida Rocha. É que o gestor, turrão do jeito que é, não está acostumado a ninguém interferir em suas decisões, e Aparecida não é de querer ficar longe dos holofotes. Dizem que vai render.
Só pode ser brincadeira! A agência estatal de notícias divulga que representantes da Ageac estão no Peru tratando de Saneamento Básico. E mais: “Essa iniciativa marca o início da primeira cooperação técnica internacional da Ageac, posicionando o Acre em cenário de destaque no cenário latino-americano”.
“Cenário de destaque latino-americano”! Em que mundo essa equipe de Comunicação do Governo do Acre vive?
Na solenidade de posse dos novos secretários da Prefeitura de Cruzeiro do Sul, o prefeito Zequinha Lima fez uma fala de sensatez. “O segundo mandato não pode ser um mandato de continuidade. Precisa ser um novo mandato, melhor que o primeiro”.
Como um bom professor, ele sabe que, em Política, mexe-se em time que está ganhando. Até mesmo porque, em Cruzeiro, Zequinha sabe que a vitória por menos de 200 votos mostra que o time ganhou, levou, mas convenceu pela metade. Há muito o que fazer mesmo!
O Procon no Acre parece ainda estar em recesso. Não foi feito nenhum anúncio de fiscalização dos preços do material escolar. Em alguns estados do país, a variação ultrapassa a casa dos 200%. E no Acre, Alana?
Primeiro foi uma caminhada, agora é uma corrida realizada pela turma da Mailza Assis. As atividades não são por acaso. É uma estratégia para aproximá-la da população, uma vez que vai sentar na cadeira principal do Palácio Rio Branco e precisa se acostumar com eventos políticos públicos. Mailza nunca foi testada nas urnas.
Quem tomou chá de sumiço depois da peia nas eleições foi Marcus Alexandre. Faz certo, é um dos nomes mais qualificados da oposição no Acre, mas precisa se reorganizar para voltar ao protagonismo político. Até hoje, deve ter pesadelos por ter aceitado ser vice de Jorge Viana em 2022.
Pelo andar da carruagem, o efeito da eleição da Mesa Diretora na Câmara de Vereadores será o aumento da oposição ao prefeito Bocalom vindo do PP, partido do vice-prefeito, Alysson Bestene. Elzinha sempre foi oposição e vai continuar sendo e Samir, que se sente traído, vai bater e muito na gestão. Disso, não tenha dúvida.
Ser irreverente e registrar o inusitado parece ser a nova regra para quem tem um mandato. Um levantamento com auxílio da IA mostra que os discursos no parlamento diminuíram 39%. Falas longas e elaboradas não cabem mais na modernidade.
Um celular ligado 24horas e o registro do mais insignificante é o que domina as redes sociais dos políticos. A coluna durante a campanha antecipou que a onda Pablo Marçal iria além de 2024. Na chamada “cartilha de modos”, o negócio é causar polêmica ou lacrar (leia o artigo de Alvaro Costa e Silva) “Em defesa da bala, bet, boi, Biblía e o diabo”.
O presidente Lula segue rigorosamente a cartilha dos votos. Deixou de visitar, coincidentemente, os estados onde o ex-presidente Bolsonaro obteve maior votação em 2022. No Acre o “Mito” teve 70,3%; em Roraima 76,08% e Rondônia 70,6%. Nesses estados o PT derreteu.
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