Embora os dados ainda sejam extraoficiais, uma auditoria preliminar realizada pela equipe do prefeito Gerlen Diniz, que assumiu o cargo no último dia 1º, revelou que uma única empresa recebeu R$ 34 milhões dos cofres da prefeitura de Sena Madureira. “Isso é só o começo”, afirmou um integrante da equipe de Gerlen.
O ex-prefeito Mazinho Serafim não terá vida fácil longe da prefeitura de Sena Madureira. Gerlen Diniz diz já saber a linha de investigação para apurar supostas irregularidades cometidas pelo ex-gestor. O jogo promete ser bruto.
Cheirando e guardado. Bocalom usou o mesmo terno que tomou posse como prefeito em Acrelândia em 1993, na cerimônia do dia 1º em Rio Branco. Será que o fervoroso católico é supersticioso?
Se um pai ou uma mãe decidir buscar informações sobre vagas de creche, não encontra quem fale sobre o assunto na prefeitura de Rio Branco. A justificativa é que o ano letivo de 2024 ainda em curso não permite projetar e assegurar nada.
A justificativa não se sustenta em pé. Na verdade, Nabiha Bestene não deve ficar na pasta e, por isso, não quer dar declarações sobre o assunto. O fato é que a política de Educação para a Primeira Infância na capital segue muito ruim.
A nomeação do primeiro escalão da prefeitura de Rio Branco, mesmo com a definição da presidência de Joabe Lira, ocorrerá a conta-gotas. Bocalom já deu sinais de saber do campo minado que tem pela frente. A ideia é tentar acomodar todos os partidos que o ajudaram a se reeleger.
Joabe Lira foi confirmado na presidência da Câmara Municipal de Vereadores. A pecha de “puxadinho” da prefeitura dificilmente sairá da orbita dos trabalhos legislativos. Lira é pupilo de Bocalom e foi eleito por um conchavo que contou com o DNA do Palácio Rio Branco.
Lira caiu na primeira casca de banana jogada pelo vereador Eber Machado, bateu boca ao ser provocado pelo emedebista.
O que a população quer, especialmente a minoria, é um Parlamento voltado, com as janelas abertas, para ouvir os clamores das ruas. Ouvir os trabalhadores, os representantes do empresariado. Ouvir quem nunca tem voz, mesmo quando tem muito a dizer.
Com R$ 16,8 milhões empenhados para obra da ETA I, o município de Rio Branco decretou situação de emergência na área onde está localizada a captação de água. Esse é um dos gargalos da gestão de Bocalom e principal desafio para este ano.
O discurso moderado da vereadora Elzinha não reflete o que ocorreu nas últimas reuniões do partido. Dizem que o clima foi hostil e sobrou “filho da mãe” para todos os lados. Mas a vereadora Elzinha pisou feio na bola ao se abster de votar na chapa definida pelo acordão entre Bocalom e o “Zero Um’. A seguir cena dos próximos capítulos…
O estado continua com discurso genérico quando se refere à redução de 15% nos crimes violentos. O coronel Gaia falou em políticas públicas que ajudaram a diminuir os índices de mortes violentas intencionais, mas, não disse quais foram as medidas e onde elas foram implantadas.
JV está empolgado com os percentuais de crescimento das exportações acreanas. É um bom motivo, sem dúvida. Mas há uma malandragem nas contas: crescer em uma base quase inexistente torna polpudo o percentual, mas em números absolutos continuamos nanicos. Aumentar percentual de exportação para quem já exporta muito é bem mais difícil. Sem contar outro detalhe: exportar produtos primários (sobretudo commodities) é também bem menos difícil, comparado a outros itens. Estamos, no geral, como há 500 anos.
Cuidado, Eber. Não foi legal o posicionamento do vereador Eber Machado (MDB) durante a posse. A percepção, ao que parece, até do próprio, é que passou dos limites. Oposição é importante, mas começou o mandato de forma muito “odiosa”. Precisa ter cuidado, a história recente tem mostrado que a população não aprova esse tipo de atitude.
Outro “arranhão” entre os vereadores que envolve Eber Machado foi o anúncio de que vai doar metade do seu salário para entidades sociais. Os pares consideram que a atitude foi de “jogar para a plateia” e fazer populismo barato.
Falando em atitude, foi impressionante como alguns vereadores simplesmente ignoraram o momento em que o prefeito Tião Bocalom fazia seu discurso. A posse prova que, apesar da ampla maioria, o velho Boca não vai ter vida fácil no parlamento.
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