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Anvisa muda a receita após pandemia e dificulta acesso ao zolpidem

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UOL

O podcast UOL Prime retoma a saga do zolpidem, medicamento para dormir que se tornou um pesadelo para muitos brasileiros. A droga, que já foi vendida com menos controle, agora enfrenta restrições após uma intensa campanha e uma mudança na classificação da Anvisa.


José Roberto de Toledo conversa com a repórter Talyta Vespa, que detalha os impactos dessa mudança, como a necessidade de receituário médico específico e a redução do número de médicos autorizados a prescrever o medicamento.


A história do zolpidem no Brasil é marcada por altos e baixos. Inicialmente promovido como uma solução para a insônia, o fármaco se transformou em um problema de saúde pública, com casos de dependência e até mesmo óbitos relacionados ao seu uso.


A repórter Talyta Vespa investigou o tema e revela dados alarmantes sobre o consumo desenfreado do zolpidem no país. Milhões de doses foram vendidas em um único mês, evidenciando um problema de proporções epidêmicas.


A fácil obtenção da droga, antes classificada com tarja vermelha, contribuiu para essa situação.


Após a repercussão da reportagem especial, a Anvisa decidiu reclassificar o zolpidem para a categoria tarja preta, dificultando significativamente a sua aquisição.


Essa medida foi vista como uma vitória para aqueles que lutavam pelo controle do uso dessa substância.


“Antes, era só aquela receita simples, carbonada. Agora, é uma receita que nem todo médico tem. Para o médico ter essa receita, ele precisa fazer um cadastro e justificar o porquê de querer ter esse tipo de receita. Isso restringe as especialidades que podem prescrever o zolpidem”, explica Talyta.


Toledo completa: “[Com a mudança, o paciente] precisa ir a um médico cadastrado, que não é qualquer médico. O mais provável é que precise ser um psiquiatra ou um clínico geral. Além disso, tem que deixar uma cópia da receita na farmácia. Ou seja, não dá mais para ficar usando a mesma receita várias vezes”, diz.


A repórter apresenta relatos bem-sucedidos –e outros nem tanto– de pacientes que enfrentaram dificuldades para se livrar do vício, destacando os riscos da abstinência e a importância do acompanhamento médico.


A saga do zolpidem é um alerta sobre os riscos da automedicação e da falta de controle sobre medicamentos.


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