Membros do Bonde dos 13 matam um e deixam outro ferido no Segundo Distrito

Dois ataques simultâneos realizados por membros da organização criminosa Bonde dos 13 (B13) resultaram na morte do repositor de supermercado Adriano Souza de Andrade, de 26 anos, e deixou ferido o trabalhador Lenílson Pereira da Costa Gomes, de 27 anos. Os crimes ocorreram na noite desta sexta-feira, 20, nas ruas Flor do Campo e Céu Azul, no bairro Rosalinda, no Segundo Distrito de Rio Branco.

De acordo com informações de testemunhas, Adriano havia acabado de chegar em casa, localizada na rua Flor do Campo, após um dia de trabalho. Enquanto estava sentado em uma cadeira na área da residência, foi surpreendido por seis criminosos fortemente armados: dois em uma motocicleta e quatro que surgiram de uma área de mata. Os criminosos invadiram o local e dispararam várias vezes contra Adriano, que foi atingido por pelo menos nove tiros na cabeça, no peito e no braço.

Após o ataque, os membros da facção se deslocaram até a rua Céu Azul, onde efetuaram disparos contra Lenílson, que também havia acabado de chegar do trabalho e estava limpando a frente de sua residência. A vítima foi atingida por um projétil no peito, que transfixou para o braço. Moradores relataram à reportagem que, durante o ataque, foram ouvidos entre 30 e 50 tiros. Após a ação, os criminosos fugiram para uma área de mata.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, e duas ambulâncias – uma de suporte básico e outra avançada – foram enviadas ao local. Contudo, ao chegarem, os paramédicos constataram que Adriano já estava sem vida. Lenílson recebeu os primeiros socorros e foi encaminhado ao Pronto-Socorro de Rio Branco em estado estável.

Policiais Militares do 2° Batalhão isolaram as áreas para o trabalho da perícia criminal. Após a análise, o corpo de Adriano foi removido e levado ao Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames cadavéricos.

A polícia acredita que os ataques estão relacionados à guerra entre organizações criminosas.

O caso está sendo investigado inicialmente pelos agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) e, posteriormente, será conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).