O Ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, cumpre agenda em Rio Branco nesta quinta-feira, 19.
Durante o seminário “A Solução para Saneamento Básico na Amazônia – O Modelo Inovador do Amapá”, no auditório da OAB, o ministro do governo Lula fez um importante anúncio que pode resolver parte de uma das maiores reclamações da população de Rio Branco, que é o abastecimento de água na capital.
Waldez confirmou a liberação de R$ 16,8 milhões dos cofres do Governo Federal para a reconstrução da ETA 2, que é responsável por cerca de 60% do abastecimento de água de Rio Branco, o que corresponde a mais de 250 mil pessoas.
“O presidente Lula assinou a medida provisória que está garantindo esses R$ 16,8 milhões aqui para Rio Branco para reconstruir a ETA 2, que é uma responsabilidade do município de Rio Branco, mas vamos resolver com recurso proveniente de uma resposta em desastre”, disse o ministro.
A principal agenda de Waldez Góes no Acre é a discussão do modelo de investimento em saneamento quando foi governador do Estado do Amapá. “Eu na época como governador fiz essa modelagem de investimento e fiz em seis anos. Hoje, isso pode fazer em um ano uma modelagem dessa e podemos fazer pelo Governo Federal através do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, que tem um fundo lançado pelo governo do presidente Lula agora há pouco mais de um mês, especificamente para apoiar Estado, municípios e consórcios municipais. É bom lembrar que a questão do saneamento básico, dos resíduos sólidos sejam os maiores problemas na Amazônia. Não reciclamos nem três por cento de todo o lixo que produzimos na Amazônia e a cobertura de água e esgoto é realmente. Esse é um problema que não se resolve de forma isolada, é importante a união dos 22 municípios, o apoio do governo do estado com a bancada e o apoio integral do governo do presidente Lula”, disse.
Ao lado do ministro, o senador Alan Rick (UB), coordenador da bancada federal acreana, falou sobre a agenda de Góes no Acre. “Ele, como ministro, foi quem nos estendeu a mão com os recursos no período das enchentes e também da seca para ajuda humanitária, para recuperação de cidades, foram mais de 33 milhões de reais que o ministério entregou aos municípios acreanos. Em relação ao abastecimento de água e esgoto sanitário, os números da Amazônia são alarmantes e os do Acre estão, infelizmente, entre os piores do Brasil. O ministro, no Amapá, implantou um projeto inovador no modelo de concessão pública e parece muito com a realidade do Acre. Trazer essa expertise para que os nossos municípios e o governo possam implantar algo nesse sentido para termos água tratada nos 22 municípios, inclusive nos isolados e sistemas de esgoto que atendam as normas ambientais, o marco do saneamento e respeitem, obviamente, os interesses da nossa população, que é ter saúde”, disse Alan.
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