A mãe e o irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, morta em maio deste ano, foram condenados por tráfico e associação ao tráfico de cetamina pela Justiça do Amazonas. Ademar e Cleusimar, além de outras cinco pessoas, foram sentenciados a 10 anos, 11 meses e 8 dias de prisão.
Além da pena, o juiz Celso de Paula condenou o grupo a pagar 1.493 dias-multa. Os outros nomes são Hatus Moraes Silveira, José Máximo Silva de Oliveira, Savio Soares Pereira, Veronica da Costa Seixas e Bruno Roberto da Silva Lima.
Os três primeiros, além de Ademar e Cleusimar, já estavam presos e um pedido para recorrer em liberdade foi negado. Por isso, o grupo seguirá preso. Já Verônica e Bruno receberam o direito de responder em liberdade.
A Justiça ainda absolveu três outras pessoas por falta de provas. Emicley Araújo Freitas Júnior atuava como motoboy na empresa de José Máximo e Claudiele Santos da Silva e Marlisson Vasconcelos Dantas eram maquiadores do estabelecimento de Cleusimar e Ademar.
De acordo com a investigação, os denunciados faziam a captação, distribuição, uso e aplicação indiscriminada de cetamina ou ketamina, droga que afeta o sistema nervoso central.
“Destarte, as circunstâncias do flagrante, bem como as informações trazidas pelas testemunhas, não deixam dúvidas quanto à destinação comercial que detinham as drogas. Portanto, sequer se trata de usuário de drogas”, disse o juiz.
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