A pesquisa de custo da cesta básica realizada pela Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), por meio do Departamento de Estudos de Pesquisa e de Indicadores (Deepi), revelou nesta terça-feira, 17, que, em novembro, houve um aumento no custo total da cesta básica em Rio Branco. O levantamento, que abrange dados coletados em novembro em comparação com outubro, apontou uma variação de aumento de R$ 7,69 no valor total da cesta, que passou para R$ 553,60. O aumento foi de 1,41% em relação ao mês anterior, outubro.
Segundo o boletim, nos últimos seis meses (junho a novembro), houve leve diminuição de R$ 4,61 no valor total das cestas, o que corresponde a uma variação negativa de aproximadamente -0,70%.
Os produtos que mais contribuíram para o aumento no custo da cesta básica foram o café e o óleo, com altas de 8,19%, seguidos pela carne (4,65%) e frango (4,12%), enquanto a farinha de mandioca (-1,26%), mandioca (-1,25%) e manteiga (-1,16%) foram os produtos que apresentaram maior redução de preço.
Além da cesta básica alimentar, outros itens essenciais também tiveram alta de preços. A cesta de limpeza doméstica teve um aumento de 1,41%, e a de higiene pessoal subiu 0,18%, também comparada ao mês de outubro.
O custo total da cesta básica de limpeza doméstica foi de R$ 79,06, com um aumento de 0,48% em comparação com o mês de outubro, conforme dados apresentados no estudo. Três produtos tiveram aumento de preço em relação ao mês anterior, os mais expressivos foram: esponja de aço (3,90%) e sabão em barra (1,96%). Por outro lado, seis itens apresentaram diminuição de preço, o mais expressivo foi o desinfetante (-1,68%).
O custo total da cesta de higiene pessoal para um indivíduo foi de R$ 24,66, com um leve acréscimo de 0,18% em relação ao mês de outubro. De acordo com os resultados da pesquisa, o item que apresentou a maior alta de preço foi o papel higiênico (2,97%), seguido pelo barbeador descartável (0,81%) e absorvente (0,06%). Em contrapartida, o sabonete e o creme dental foram os únicos produtos da cesta que apresentaram queda de preço, com variação de -1,47% e – 1,32%, respectivamente.
Em novembro de 2024, um trabalhador comum precisou trabalhar 102 horas e 24 minutos para comprar as três cestas básicas, o que representa um aumento de aproximadamente 1 hora e 15 minutos em relação ao mês de outubro. Esse aumento no tempo de trabalho evidencia o impacto das variações de preço nos produtos essenciais.
A participação do valor das três cestas básicas no rendimento de um trabalhador continua sendo significativa. Com o salário mínimo de R$ 1.412,00 em novembro, o valor das cestas básicas corresponde a 46,55% do total do salário, refletindo a pressão sobre o orçamento dos trabalhadores.
A pesquisa foi realizada em 56 estabelecimentos comerciais de diferentes portes, incluindo mercados varejistas, açougues e panificadoras, distribuídos em 39 bairros de Rio Branco.
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