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Novo Secretário de Saúde de Rio Branco tem meta de acabar com filas nos postos de saúde

O economista e servidor público Rennan Biths, coordenador da campanha de reeleição do prefeito Tião Bocalom e recém-nomeado secretário de Saúde de Rio Branco, concedeu uma entrevista ao jornalista Roberto Vaz nesta terça-feira, 17, no programa Bar do Vaz, para falar sobre os novos desafios na gestão municipal.


Formado em Economia pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e integrante da Polícia Civil, Rennan destacou a importância de assumir uma das pastas mais estratégicas da administração. Durante a entrevista, ele também comentou sua trajetória política, sua relação de trabalho com Tião Bocalom e sua experiência como chefe de gabinete da vice-governadora Mailza Assis.


Sobre como se tornou coordenador da campanha de reeleição do prefeito Tião Bocalom, Rennan explicou o contexto político da aliança que consolidou a candidatura. “Esse arranjo político das forças, dos partidos, que resultou nessa aliança que teve a candidatura do prefeito Tião Bocalom, ela aconteceu já assim nos 45 do segundo tempo. Esse processo inicia lá com a intenção do Progressistas e do governo ter a candidatura do Alysson, que foi feito todo um movimento para que ele colocasse o nome para esse debate, e essa possibilidade se estendeu até o finalzinho do período das convenções e tudo, e resultou nessa aliança que se consolidou, que parecia impossível, que em algum momento parecia impossível, e isso eu acho que é a magia da política, é fazer as coisas que parecem quase impossíveis se tornarem realidade. Então nos últimos tempos, momentos antes das convenções, se consolidou essa aliança que trouxe a reeleição do prefeito Tião Bocalom pelo PL, e a indicação do Alisson pelo progressista, que representou também uma aliança entre ele, o governo e a prefeitura”, afirmou.


Durante a reta final da campanha, Renman destacou a confiança da equipe mesmo com o cenário acirrado entre o prefeito Tião Bocalom e o ex-prefeito de Rio Branco, Marcos Alexandre. “Quando a gente assume esse desafio da coordenação, e aí não foi um trabalho do Rennan, mas um trabalho de toda uma equipe que foi formada, de pessoas que trabalharam muito, que conseguiram criar esse ambiente. Acaba sendo um ponto focal, como eu sempre disse durante o processo. Mas pela análise que a gente tinha dos números, das pesquisas, que são indicadores importantes na campanha, a gente tinha uma segurança muito grande de que tínhamos plenas condições de reverter esse quadro durante a campanha”, destacou.


Durante a entrevista, Rennan Biths explicou como foi o processo que culminou em sua nomeação, destacando o diálogo entre lideranças e o compromisso do prefeito Tião Bocalom com o partido União Brasil.


FOTO: SÉRGIO VALE

“Já havia uma relação de diálogo e discussão política. Diante da necessidade de um quadro para ocupar essa função, houve uma conversa entre o doutor Fábio Rueda, representando a Executiva Municipal do União Brasil, e o prefeito Tião Bocalom. A partir disso, foi apresentado um conjunto de possibilidades, e chegou-se ao entendimento de que eu seria a pessoa adequada para desempenhar essa função. Então, assim, de forma muito clara, o meu chefe é o prefeito Bocalom, então a minha vinculação, a minha subordinação administrativa é a ele”, explicou Biths.


Biths destacou que o prefeito Tião Bocalom apontou a saúde como prioridade da gestão, cobrando soluções para problemas históricos, como as filas durante a madrugada para consultas e a limitação no número de atendimentos diários. Segundo ele, uma das alternativas em análise é a implantação de sistemas tecnológicos para otimizar o agendamento e melhorar o acesso da população aos serviços.


“Hoje, temos soluções tecnológicas que permitem gerenciar o fluxo de atendimento e comunicação com o usuário, evitando que o cidadão enfrente filas desnecessárias e volte para casa sem conseguir uma ficha. A teleconsulta está em pauta como um possível modelo de inovação, mas ainda precisa ser debatida com profissionais e entidades do sistema de saúde para garantir sua eficácia e evitar instabilidades”, comentou.


FOTO: SÉRGIO VALE

Rennan Biths reconheceu as limitações no quadro de servidores e na disponibilidade de recursos financeiros e tecnológicos, mas afirmou que o foco da gestão será extrair o máximo benefício para a população com os meios disponíveis. “Recursos sempre serão escassos, seja humano, financeiro ou tecnológico. O desafio do bom gestor é fazer o melhor com o que tem”, ponderou.


Ele também reforçou a importância da união entre os diferentes atores do sistema de saúde. “Nada resiste à força da união e do trabalho. Com esforço coletivo e gestão eficiente, podemos avançar e superar as dificuldades que enfrentamos”, pontuou.


Em outro trecho da entrevista, o economista Rennan Biths comentou sua experiência de trabalho ao lado da vice-governadora do Acre, Mailza Assis, destacando que ela possui uma característica diferencial na atuação política. “Trabalhar com a vice-governadora é uma experiência muito enriquecedora. A vice-governadora é uma pessoa muito simples. É uma pessoa que tem uma visão de mundo, assim, que eu sempre dizia isso para ela, que talvez seja uma grande característica dela, que é uma visão de mundo, assim, muito próximo do cidadão médio. Então, a história de vida dela é uma história de vida bonita, e faz com que ela tenha essa sensibilidade. Que ela compreenda melhor o dia a dia do cidadão médio. Daquela pessoa que hoje está aí na periferia Rio Branco, do trabalhador que está lutando pela vida”, comentou.


Questionado sobre a capacidade de Mailza Assis para assumir o governo estadual na saída do governador Gladson Cameli, Rennan avaliou que ela ainda está em um processo de preparação, mas ponderou sobre os desafios dessa função. “Eu acredito que ela está num processo de preparação. Se ela está preparada? Eu acho que diante do desafio que é administrar um Estado que nem o Acre, com todas as suas dificuldades e limitações, eu acho que seria precipitado. E substituir um líder como o Gladson não é tão fácil. E ainda tem um outro desafio. Que é substituir um líder político que, não tenho dúvida, que é o cara mais carismático que a nossa geração teve oportunidade de conviver, e que vai demorar muito para aparecer um outro”, encerrou.


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