O governador Gladson Cameli, naquele jeitão de avaliações genéricas de sua gestão, pediu mais agilidade na execução de algumas obras pelo estado. Uma rápida consulta ao Fórum Empresarial constataria o que especialistas chamam de “excesso de tecnicismo”. Gestores com medo de comprometer seus CPFs simplesmente não contratam ou retardam pagamentos e engessam as obras.
Simpatia em pessoa
A postura do governador Gladson Cameli mostra o porquê do seu carisma ser tão alto. Em festas de confraternizações nas secretarias, o homem fez questão de cumprimentar das autoridades aos churrasqueiros. Esse tipo de atitude, em um Estado pequeno como o nosso, diz a boa política: agrade demais o povo.
Vem bebê por aí?
Tudo indica que a vice-governadora Mailza Assis está mesmo esperando um herdeiro de Madson Cameli. Quem a viu na solenidade de entrega de títulos na noite do último sábado percebeu as mudanças no corpo de uma mulher que está em processo de gestação. Além disso, tanto Madson quanto sua assessoria foram perguntados e, apesar de não confirmarem, também não negaram.
E a campanha?
O fato de Mailza estar ou não grávida não é apenas um fato que gera fofoca, até porque ela tem o direito. Ocorre que estamos falando da vice-governadora, que vai sentar na cadeira do Palácio Rio Branco, caso Gladson seja candidato ao Senado em 2026 e não nega a pretensão de ser candidata ao governo. Ou seja: caso a gravidez seja confirmada, enfrentaria uma campanha com uma criança ainda de colo. Isso mudaria suas pretensões?
Frágil
Um dos critérios fundamentais para que Marta Renata fosse escolhida para o Comando da PM foi a capacidade de negociação na reintegração de posse no bairro São Francisco. Houve impacto mínimo, de fato. Mas é um argumento muito frágil para condução de uma corporação. A turma do “operacional” está só de olho, desconfiada. O sub, Cel. Albuquerque, tem perfil técnico também. É uma dupla que precisa ser, por parte do Gabinete Civil, fortalecida diante da tropa.
Um pra cá outro prá lá…
A possibilidade da eleição da Câmara de Vereadores de Rio Branco ir para o voto, mostra que a relação entre prefeitura e governo voltou a ser o que sempre foi: ruim. Episódios recentes confirmam isso, como dificuldades de alguns programas que precisam de celeridade da prefeitura, Alysson de “escanteio” até agora e o “empurra-empurra” no caso das famílias desabrigadas na Assembleia Legislativa. A prefeitura não moveu uma palha. Se o governo não intervém, estavam lá até hoje.
Falta oportunidades
A reportagem do videomaker do ac24horas Kennedy Santos sobre o abandono de um complexo esportivo traz uma reflexão importante para o desleixo, ao longo dos últimos anos, com os espaços esportivos e culturais em Rio Branco e nos demais municípios do Estado. O resultado disso é que a garotada que não tem oportunidade de correr atrás de uma bola ou de um teatro, é alcançada pelas facções criminosas.
Silêncio geral
É só impressão desta coluna ou os principais sindicatos, saúde e educação, principalmente, estão muito quietos em relação à prefeitura de Rio Branco e o Governo do Estado? A pergunta nem faz sentido se o motivo do silêncio for o fato de não existir reivindicações a serem feitas, se tudo estiver às mil maravilhas nas duas áreas. Sendo assim, nos calamos por aqui.
Mostrando trabalho
Rennan Biths, novo secretário de saúde de Rio Branco, deu mais uma prova de que não vem para brincar em serviço. Na primeira agenda como titular da pasta, fez questão de convidar Pedro Pascoal, da Sesacre, e vestiu uma camiseta da campanha contra a dengue no homem. Tudo para dar a entender que quer trabalhar em parceria com o governo. Pascoal, que sonha em disputar a eleição para deputado federal em 2026, não achou ruim de jeito nenhum.
Reforma
A repercussão da aprovação da Reforma Tributária foi pífia. Uma demanda de mais de 30 anos e foi celebrada de maneira morna, tamanha as danações promovidas por gente de alta patente que começou a ser presa.
Cara
Aprovar uma reforma dessas em uma democracia, de fato, não é moeda pouca, como frisou o relator da matéria no Senado, Eduardo Braga (MDB/AM). O clichê da “reforma possível” é o preço caro pago pelo componente político. Ou faz concessões, ou não aprova. Simples assim.
Alegres
Petezada alegre com os números da pesquisa Quaest em relação à sucessão presidencial. É bom ter calma. Muita calma. Tem muita coisa a acontecer. E, depois do susto que o guru Lula deu na semana entre a militância… é bom ter mais moderação na alegria.