A balsa que faz a travessia de veículos e pessoas no Rio Juruá, entre Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, está sendo utilizada para içar uma UBS fluvial. Sendo assim, desde domingo, 8, é uma balsa boiadeira que faz a travessia entre os dois municípios, o que está revoltando a população, que reclama das fezes e urina de animais na balsa, bem como do cheiro do equipamento.
Um vídeo enviado ao ac24horas mostra as condições da balsa, onde há pessoas, motos, carros e fezes de animais. “É uma balsa ou é um curral?“, indaga uma pessoa no vídeo, enquanto o outro questiona. “Como é que pode uma coisa dessa?”.
Outro morador de Rodrigues Alves, Ralfh Fernandes, diz que o ambiente é insalubre. “Foi assim a travessia dos nossos estudantes, nossas trabalhadoras, trabalhadores, empreendedores, comerciantes e o serviço de urgência e emergência. A balsa que está à disposição do nosso povo está com fezes e urina de boi. É insalubre o ambiente, tanto pra quem trabalha na balsa quanto pra quem utiliza pra travessia. Nós não somos contra o governo dar o suporte pro acidente que a UBS fluvial da prefeitura de Rodrigues Alves foi submetido, mas nós não podemos fazer com que nossos estudantes, nossas trabalhadoras e trabalhadores, empreendedores e comerciantes, os serviços de emergência paguem o preço. Então que a balsa que fique aqui tenha salubridade”, pediu.
A balsa, que é de um empresário de Cruzeiro do Sul e mantida pelo Deracre, faz a travessia gratuita dos veículos e pessoas sobre o Rio Juruá. Há balsas menores, que cobram até R$ 20 por veículo.
Por meio de nota, a presidente do Deracre, Sula Ximenes, diz que a balsa original deverá voltar a funcionar ainda hoje, 10, substituindo a boiadeira, que foi providenciada pela prefeitura de Rodrigues Alves. Afirma que no período, balsas menores estão à disposição da população para a travessia do Rio Juruá entre Cruzeiro do Sul e Rodrigues Alves.
“O Deracre informa que, em resposta a um pedido emergencial da Prefeitura de Rodrigues Alves, foi enviada uma balsa para auxiliar na remoção do barco UBS, que se encontra submerso. Durante esse período de operação, foi acordado com o município o uso de cinco balsas pequenas, garantindo a continuidade da travessia da população. Adicionalmente, a Prefeitura disponibilizou uma balsa maior, conhecida como “balsa boiadeira”, destinada exclusivamente a emergências, como o transporte de veículos do Samu. Como não foi possível retirar o barco submerso, o Deracre providenciou o retorno de sua balsa, que retoma o atendimento normal ainda hoje, com os custos operacionais mantidos pela instituição”, citou a Ximenes.
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