Rio Acre voltou a ficar abaixo dos 3 metros na capital acreana nesta quinta-feira, 5. Conforme a Defesa Civil, a cota nesta manhã é de 2,84m. O nível é quarto menor registrado ao longo dos últimos 10 anos.
Um levantamento feito pela Defesa Civil da capital acreana chama atenção ao mostrar que quanto mais chove nos últimos três meses de um ano, menor é a enchente no ano seguinte.
Em 2015, por exemplo, ano da maior inundação, quando o Rio Acre chegou a 18,4m na capital acreana, o acumulado de chuvas em outubro, novembro e dezembro do ano seguinte foi de apenas 660 milímetros.
Este ano, quando Rio Branco enfrentou a segunda maior enchente da história, o acumulado de chuvas nos três últimos meses de 2023 foi 502,7 milímetros.
Se a média histórica for mantida, pode ser que Rio Branco não enfrente uma grande enchente no ano que vem. Até agora, apesar que ainda é início de dezembro, o acumulado de chuvas desde outubro é de 502 milímetros.
“A partir de 2009, quando se intensificou a questão dos eventos climáticos extremos, nós estamos sempre preparados para uma alagação, sabendo que esses dados são variáveis, que servem para acompanhamento, mas que não são decisivos”, explica Cláudio Falcão, coordenador da Defesa Civil de Rio Branco.
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