Os oito deputados federais do Acre tiveram posições divergentes nas votações que aprovaram a urgência para dois projetos de corte de gastos propostos pelo governo Lula (PT) nesta quarta-feira (4). As propostas buscam ajustar as contas públicas por meio de medidas que impactam o salário mínimo, programas sociais e créditos tributários.
Na análise do Projeto de Lei (PL), que limita o ganho real do salário mínimo e prevê um pente-fino nos programas sociais, o placar dos deputados acreanos foi dividido: Pelo sim: Antônia Lúcia (Republicanos), Meire Serafim (União Brasil), Roberto Duarte (Republicanos) e Zezinho Barbary (PP). Já pelo não votaram: Coronel Ulysses (União Brasil), Eduardo Velloso (União Brasil), Gerlen Diniz (PP) e Socorro Neri (PP).
O dispositivo foi aprovado na Câmara com 267 votos favoráveis e 156 contrários, garantindo a tramitação acelerada do projeto.
No caso do Projeto de Lei Complementar (PLP), que autoriza a União a limitar o uso de créditos tributários e utilizar excedentes de fundos nacionais em cenários de déficit, os votos acreanos se mantiveram semelhantes, com uma exceção: pelo sim: Antônia Lúcia (Republicanos), Meire Serafim (União Brasil), Roberto Duarte (Republicanos), Gerlen Diniz (PP) e Zezinho Barbary (PP). Já pelo não: Coronel Ulysses (União Brasil), Eduardo Velloso (União Brasil) e Socorro Neri (PP).
A urgência do PLP foi aprovada com 260 votos favoráveis, três a mais do que o mínimo necessário.