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Alvo da PF, Neném Almeida tem contas da campanha rejeitadas pelo MPE e TRE

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O vereador eleito pelo MDB, Neném Almeida, teve sua prestação de contas rejeitada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) e pela área técnica do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Além das irregularidades constatadas na arrecadação e aplicação de recursos durante o pleito, Neném Almeida foi alvo na semana passada de uma Operação da Polícia Federal (PF) onde é investigado por suspeitas de compra de votos no primeiro turno das eleições municipais de Rio Branco.


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A área técnica da Justiça Eleitoral e o MPE constataram falhas graves na prestação de contas do candidato, incluindo a ausência de documentos obrigatórios, inconsistências em notas fiscais e a emissão de despesas após o prazo permitido. Uma nota fiscal no valor de R$ 10.200,00 foi apresentada com data posterior ao dia da eleição, o que, segundo a legislação eleitoral, configura irregularidade.

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Além disso, a maior parte dos recursos da campanha foi destinada à produção de materiais gráficos, mas não houve comprovação de serviços para a distribuição do material, o que levantou suspeitas de omissão de gastos. Como resultado, a Justiça determinou a devolução de R$ 10.200,00 aos cofres públicos.


Paralelamente, a Polícia Federal deflagrou na última sexta-feira (29) a segunda fase da Operação Têmis, que investiga um esquema de compra de votos em Rio Branco. Entre os dez mandados de busca e apreensão cumpridos na capital acreana, Neném Almeida foi um dos principais alvos.


As investigações apontam para a existência de uma trama envolvendo captação ilícita de eleitores, com indícios de participação de Neném Almeida e outros candidatos. O ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre (MDB), que também foi alvo da operação, teve seu celular apreendido. Alexandre foi derrotado no pleito pelo atual prefeito Tião Bocalom, reeleito em primeiro turno.


De acordo com a PF, as suspeitas surgiram em setembro durante a primeira fase da operação, após a divulgação de um vídeo em que uma líder comunitária oferecia atendimento médico gratuito atrelado ao apoio político a um candidato a prefeito. O material recolhido revelou novos suspeitos, incluindo Neném Almeida e outros ex-candidatos.


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