O jovem Davi Silva Pereira, estudante autista de 17 anos e que está no 3º ano do Ensino Médio em Rio Branco, portador do Transtorno do Espectro Autista (TEA) provocou, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais em junho deste ano, o início de um debate sobre a necessidade de adaptação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para portadores de necessidades especiais.
Pereira argumenta que as avaliações do Enem para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) devem ser adaptadas, com textos e perguntas objetivas, evitando o uso de metáforas. Ele destaca a importância da avaliação processual, na qual os professores acompanham e registram a evolução dos alunos, especialmente crucial para crianças autistas.
Após o vídeo, a deputada federal Socorro Neri (PP) fez um requerimento para que o assunto fosse discutido em audiência pública na Câmara dos Deputados. Davi voltou às redes sociais para convidar à população para acompanhar a audiência que foi marcada para a próxima terça-feira, 3 de dezembro.
“Vamos acompanhar e torcer para que todos os autistas garantidos os direitos de acesso à universidade com justiça e alegria”, disse Davi.
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