A 17ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+, realizada neste domingo, 1º de dezembro, em Rio Branco, trouxe uma programação diversa que incluiu apresentações de drag queens, DJs e do cantor acreano Ferdiney Rios. Segundo os organizadores, o evento reuniu aproximadamente 7 mil pessoas.
Antes das atrações principais, o público foi embalado por hits eletrônicos. A abertura oficial contou com performances das drag queens Beatriz Brasil, Deluck e Sparks, que animaram a multidão com suas apresentações vibrantes.
Klowsbey Pereira, presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), destacou a parceria com a prefeitura e a importância do evento para a promoção da diversidade. “Não há espaço para homofobia aqui. O prefeito Bocalom confia em mim, e se ele fosse homofóbico, eu não estaria na fundação. Vamos celebrar o orgulho e a diversidade!”, afirmou.
Lidiane Cabral, líder do movimento “Elas Fazem Acontecer”, ressaltou a luta por reconhecimento e dignidade. “Isso é resistência. Queremos respeito, dignidade e o direito de existir como seres humanos. Somos empreendedoras e temos o direito de existir plenamente”, declarou.
Lucas Dias, procurador do Ministério Público Federal (MPF), reforçou que a Parada é um espaço de reivindicação de direitos. “É um ato civilizatório que mostra que existimos e continuaremos resistindo”, afirmou.
O vereador eleito André Kamai (PT) enfatizou a relevância da Parada como um movimento de luta por direitos e políticas públicas. Ele também destacou a relação histórica da comunidade LGBTQIA+ com o combate ao HIV. “Hoje celebramos o Dia Mundial de Combate ao HIV, uma luta que tem raízes profundas nesta comunidade. Parabéns pela resistência e pela luta constante”, disse.
O secretário da Associação de Homossexuais do Acre (AHAC), Germano Marino, agradeceu à equipe organizadora e às instituições envolvidas. “Gratidão a todos os envolvidos: músicos, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Detran, RBTrans e ao Conselho Estadual de Combate à Discriminação LGBT. Obrigado por fazerem este evento acontecer”, declarou.
O evento contou com o apoio de diversas entidades, incluindo a Polícia Militar, Polícia Civil, Departamento de Trânsito do Acre (Detran-AC) e RBTrans. Durante a concentração, o tráfego na Avenida Ceará foi parcialmente interditado, garantindo a segurança dos participantes.
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