O Acre e o Carrefour

Um dos debates a nível nacional que em nada prejudica o setor agropecuário acreano é o do “boicote da Carrefour”. Os frigoríficos do estado não abastecem o grupo francês. Para o Sindicarnes, o protecionismo à carne brasileira acaba sendo positivo para pecuaristas do estado.

Crescimento

Com crescimento de 6,65% ao ano, a estimativa é que até 2030 o rebanho bovino acreano chegue a 7,7 milhões de cabeças. Atualmente, esse número é de 5 milhões, com uma capacidade de abate diário de 1.200 cabeças de gado. 25% de toda produção atende o mercado exterior.

Engenheiros em campo

O Superintendente do DNIT, Ricardo Araújo, levou todos os engenheiros do órgão para uma vistoria às obras da BR-364 e o planejamento da reconstrução da rodovia. A previsão é de investimentos de R$ 800 milhões. Araújo aposta todas as fichas que os recursos não passarão pelos cortes anunciados ontem (28) pelo ministro Haddad.

Tem remédio

Leitor acreano é realmente criativo. Com as denominações já conhecidas por ampla divulgação da grande mídia, que chama os defensores de lula de “Lulistas” e de Bolsonaro, de “Bolsonaristas”, por aqui resolveram apelidar os apaixonados por Gladson de “Glassistas”. Esse Acre…

Lagarta

Parece brincadeira, mas não é. Longe disso. O local é na Aldeia Povo Junto, Rio Tarauacá, na Terra Indígena Praia do Carapanã. A comunidade precisa de apoio urgente. Há um ataque de lagartas que está destruindo roçados inteiros. Diante do grave problema, surge um gaiato e diz: “chama o Bocalom!”

Alô, Funai!

A segurança alimentar, que já é algo sensível nessas regiões, fica ameaçada diretamente. A Funai precisa intervir; precisa apoiar. Em outros tempos, a Secretaria de Estado de Produção Familiar apoiava. Mas hoje, o Estado nem sabe o que é isso. Idaf também poderia ajudar.

VDP na conta

Está na conta dos servidores da educação, R$ 17 milhões da VDP. O governador Gladson Cameli gravou vídeo anunciando os recursos e colocando fim aos burburinhos de calote aos trabalhadores do setor.

De olho na grana

O comércio varejista espera que o dinheiro dos prêmios de valorização e décimo terceiro salários aqueçam a economia neste final de ano. Até agora, as coisas estão mais paradas que água de açude. Essa grana é que movimenta a economia. Hoje, os comerciantes locais ainda enfrentam a forte concorrência das compras pela internet, onde o dinheiro não fica por aqui.

“Pelegagem”

Falando em Educação, os professores têm reclamado que o Sinteac anda muito submisso ao governo e à prefeitura de Rio Branco. Em algumas questões importantes, anda falando muito baixo para quem tem como missão defender os educadores. O que é isso, companheira Rosana Nascimento?

Qual será a herança?

Ao afrontar Marcio Bittar, na escolha da homenagem ao nome do elevado da Dias Martins – setor AABB – a vereadora Elzinha Mendonça demonstra total desalinhamento e coloca o estado e o munícipio em ‘saias justas’. É que lá atrás, no lançamento da obra, o nome garantido para homenagem foi de Mamed Bittar, pai do senador Marcio Bittar, autor da emenda da obra.

Fogo no parquinho

O líder do prefeito, vereador Marcos Luz, colocou fogo no parquinho ao declarar que o projeto de lei de Elzinha, que propõe o nome de Flaviano Melo ao elevado da AABB, deve ter consenso de todos os vereadores. Será que Luz combinou com o Bocalom?

Mais uma homenagem

A Assembleia será acionada pelo Palácio Rio Branco para homenagem a Flaviano Melo. O governador Gladson Cameli quer ampliar o nome fantasia da Fundação Hospitalar do Acre, consagrando o emedebista.

Polícia Penal

Outro assunto que precisa ser discutido na segurança pública é a quantidade atual de Policiais Penais, insuficiente para atender o número de presos. Conforme profissionais que trabalham nos presídios, com o efetivo é até pequena a quantidade de fugas no Complexo Penitenciário de Rio Branco e nos presídios do interior.

Melhora ou muda!

Anac, Ageac e Imac são, segundo fontes palacianas, os órgãos estaduais prioritários que devem ser atingidos pela reforma administrativa que o governador Gladson deve promover para o ano que vem. São setores que o 01 não estaria satisfeito com os resultados.

Religioso

Quem tem mais de 50 ao menos tem uma dimensão, mesmo que remota, da importância do Frei Clodovis Boff no debate teológico e na relação com a vida na Amazônia. Pois eis que ele lança mais um livro: “Por uma Igreja em Subida”. Será dia 13 de dezembro, às 18 horas, no Santuário São Peregrino.

Acre

Clodovis está no Acre por decisão. Recluso, discreto, avesso aos holofotes da imprensa. É um teólogo que se esforça em relacionar os dramas da espiritualidade com o trabalho da Igreja Católica.