O “Movimento Anistia Já” reuniu centenas de simpatizantes e patriotas no fim da tarde desta sexta-feira, 29, no Hotel Nobile Suítes Gran Lumni, em Rio Branco. O evento discutiu a possibilidade de anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, além de pleitear a medida para os condenados pelos ataques de 8 de janeiro.
O vereador João Marcos Luz (PL), idealizador do movimento no Acre, destacou que a iniciativa representa um esforço de conscientização dos militantes de direita no estado sobre um tema que considera essencial para a democracia do país. Ele argumentou que a anistia já beneficiou outras figuras políticas, como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), citando precedentes históricos para justificar a proposta.
“Eu quero dizer que a anistia não é novidade no nosso país. A ex-presidente Dilma foi anistiada, e a anistia é constitucional. Hoje teremos aqui uma palestra sobre isso, com um advogado falando sobre a constitucionalidade. Queremos cada vez mais uma consciência coletiva da nossa militância de direita, para que estejamos preparados para o debate. A grande democracia é justamente essa: enfrentar as questões através do debate e da verdade. Por isso, estamos intensificando esse trabalho. Quero dizer que esse é apenas o primeiro evento, faremos outros, inclusive em espaços públicos no próximo ano, e também levaremos para o interior. Estamos aqui para tratar da anistia para os patriotas”, declarou.
João Marcos destacou ainda que o único erro do ex-presidente Jair Bolsonaro foi se reunir com embaixadores. “Eu, particularmente, acho um absurdo. O Supremo Tribunal Federal passou por cima de muitas coisas, concedendo foro privilegiado para pessoas que deveriam ser julgadas pela primeira instância, e não pelo STF. Existem várias irregularidades, e como cidadãos, temos o dever de cobrar a anistia para essas pessoas e para o presidente Bolsonaro também, porque a única coisa que ele fez foi se reunir com os embaixadores. Achamos isso injusto. Por isso, pedimos anistia já. O pedido de anistia é para todos, porque, na verdade, eles foram julgados de forma coletiva. O que queremos é um processo legal, começando na primeira instância e com julgamento individual. Não podemos criminalizar os patriotas deste país. O Brasil está dividido, e só a anistia vai trazer o reequilíbrio necessário. É isso que buscamos”, comentou.
O prefeito Tião Bocalom (PL) destacou que o Brasil está dividido entre direita e esquerda e afirmou que os patriotas precisam defender seus ideais. “Hoje sabemos que temos a direita e a esquerda. Acabou aquela confusão que existia antes. E o João, ao tomar essa iniciativa, está ajudando a separar ainda mais quem é da direita e quem é da esquerda. Vamos em frente, é isso que vamos fazer. Nossos princípios são diferentes dos da esquerda. Tenho certeza de que esse programa de anistia, que o nosso senador Márcio Bittar está liderando com força total em Brasília, vai se concretizar. Inclusive, foi uma iniciativa dele, o senador Márcio”, defendeu.
O senador Márcio Bittar (UB) afirmou que o Brasil precisa ser pacificado. Segundo ele, os patriotas condenados estão pagando um preço alto. Bittar destacou que o projeto de anistia deverá tramitar no Congresso Nacional em 2025. “Vivemos um momento em que o Brasil precisa de pacificação, e a única maneira de alcançar isso é anistiando esses brasileiros que estão recebendo penas de até 17 anos de cadeia, superiores às penas aplicadas a estupradores e assassinos. São homens e mulheres humildes que, insatisfeitos com os resultados das eleições, se manifestaram e agora pagam um preço altíssimo. São pais e mães presos, filhos que não veem os pais, como o presidente Bolsonaro costuma dizer, filhos que são órfãos de pais vivos. O Brasil já anistiou pessoas que pegaram em armas. A ex-presidente Dilma Rousseff foi anistiada; ela pegou em armas, assim como José Genoino e José Dirceu, que participaram da guerrilha urbana e rural durante o regime militar, buscando implantar o comunismo no Brasil. Todos eles foram perdoados. Quem perdeu o emprego voltou a trabalhar, muitos receberam indenizações”.
E continuou: “Será possível que não haja coração? Quem tentou implantar o comunismo no Brasil foi perdoado, e agora pais e mães de família ainda pagam por terem se manifestado. A única forma de pacificar o país é por meio da anistia. Parabenizo o vereador João Marcos Luz pelo movimento. Vamos registrar isso e encaminhar ao presidente Bolsonaro. João se antecipou, pois, no próximo ano, a matéria começará a tramitar no Congresso Nacional, e haverá uma campanha por todo o Brasil. É importante destacar que Rio Branco foi o palco do primeiro ato desse movimento, e vou informar o presidente Bolsonaro sobre isso”, explicou o senador.
Durante o encontro, o assessor especial para assuntos jurídicos da Prefeitura de Rio Branco, Jorge Eduardo, apresentou uma palestra sobre a constitucionalidade da anistia para os envolvidos nos atos antidemocráticos.
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