Miss Rio Branco quebra silêncio após agressão: “agradeço por estar viva”

Sete dias após exposição do caso de agressão e ameaças de morte, a modelo Guilheny Abramoski, Miss Universo Rio Branco 2023, usou as redes sociais nesta terça-feira, 26, para se pronunciar sobre o episódio ocorrido.

Em um texto postado nos stories, ela agradeceu por estar viva e destacou o apoio de sua família, amigos e seguidores neste momento difícil. “Creio em Deus e em sua justiça divina. Agradeço imensamente à minha família, que sempre foi maravilhosa comigo, e aos amigos fiéis que estão ao meu lado. Vocês não fazem ideia do quanto me fazem bem”, escreveu a miss.

Ela também mencionou sua esperança de que tudo se resolva em breve.“Espero ansiosamente que tudo se resolva e eu possa voltar a ser feliz, sem medo de viver. Creio que Deus não deixa nenhum filho desamparado”, afirmou.

A declaração vem após uma semana marcada por desdobramentos legais. O empresário Nasser Chami, acusado de agredir e ameaçar Guilheny e sua família, foi preso em flagrante na noite de 18 de novembro, mas obteve liberdade provisória após audiência de custódia realizada no dia seguinte.

Entre as medidas impostas pela Justiça, Chami será monitorado eletronicamente, não poderá se aproximar da vítima a menos de 200 metros e está proibido de entrar em contato com ela de qualquer forma. Além disso, teve suas quatro armas de fogo apreendidas e o registro como Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) cassado.

O caso gerou repercussão e mobilização de medidas de proteção à modelo. Guilheny será incluída no programa Mulher Segura, que oferece suporte emergencial por meio de aplicativo, além de ser acompanhada pela Patrulha Maria da Penha e pela Casa Rosa Mulher, instituições que prestam assistência a vítimas de violência doméstica.

Enquanto isso, Chamei, além do monitoramento eletrônico, deverá comparecer semanalmente à Central Integrada de Alternativas Penais (CIAP) e participar de grupos de reabilitação para autores de violência doméstica.