Passo longe da fila do gargarejo do governador Gladson Cameli. Não estou entre a turma que, se ele mandar se ajoelhar no milho, ajoelha. Não voto em quem ele mandar. Por isso o comentário é de alguém que tem independência para elogiar e criticar. Não poderia, pois, deixar de reconhecer que a sua postura em relação ao ex-presidente do MDB, Flaviano Melo – que foi seu adversário político nas últimas eleições para o governo e prefeitura da capital- desde ceder o transporte para seu tratamento fora do estado, até ao colocar toda a estrutura do estado para os atos fúnebres e o simbolismo de colocar o broche de governador no paletó do Flaviano já no caixão; é que mostra a diferença entre quem sabe fazer política sem ódio, sem rancor, sabendo reconhecer o valor de um ex-adversário; dos que fazem política baixa, suja e odiosa e rasteira. Pouca gente pode ter observado este seu comportamento humanista, mas não posso deixar de registrar e elogiar a sua conduta. A política não deve ser feita com vingança, o governador Gladson Cameli mostrou isso em relação ao saudoso Flaviano Melo e sua história. Que o seu ato sirva de exemplo aos radicais. Não se constrói uma boa história com o enredo do ódio.
DEU NA VEJA SOBRE A JANJA
“Ao xingar Elon Musk durante um evento, a primeira-dama mostrou que desconhece conceitos básicos da liturgia exigida das autoridades. Deveria ter se mirado no exemplo de Ruth Cardoso”.
QUER DE MAIS
O colunista da VEJA quer demais, não há comparação entre uma Janja deslumbrada pelo poder e estabanada, com Ruth Cardoso (mulher do ex-presidente Fernando Henrique), uma mulher centrada e que não pisava na liturgia do cargo.
PEGANDO FOGO
O clima no MDB está pegando fogo, para saber quem pode assumir a presidência da sigla. O deputado Tanízio Sá (MDB) se apega a uma cláusula do estatuto do MDB que veda quem tiver inelegível (caso do Vagner) de assumir cargos nas executivas regionais. Os seus adversários sustentam que até 31 de agosto (quando haverá eleição para as presidências dos partidos) vigora o estatuto atual, que não prevê a proibição alegada pelo grupo do deputado Tanízio. E que o novo estatuto, no qual Tanízio se baseia, não foi homologado pela nacional. Ou seja: até 31 de agosto de 2025 o vice-presidente Vagner Sales assume a presidência com todos poderes. É o que dizem o grupo dos cabeças brancas, que não querem, Tanízio no comando da sigla. Sem consenso a questão deve ir para a justiça. Na próxima semana deverá acontecer a primeira reunião do partido para discutir o assunto.
INTERVENÇÃO DA NACIONAL
O caso pode acabar gerando uma intervenção da direção nacional; onde a ex-deputada federal Jéssica Sales e o próprio ex-prefeito Vagner Sales, são bem relacionados com o presidente Baleia Rossi.
FALTA MATURIDADE
O que está faltando ao MDB é alguém da estirpe do saudoso Flaviano Melo e do ex-senador Nabor Júnior para dar um basta. Com essa briga, os dirigentes do MDB estão passando para a opinião pública um atestado de imaturidade. Por qual motivo não buscam um terceiro nome de consenso, até que venham as eleições de 31 de agosto do próximo ano? Judicializar essa disputa é o pior dos cenários.
ESSA É A PREOCUPAÇÃO
A maior preocupação dos dirigentes MDB deveria ser a de começar a pensar na formação de uma chapa capaz de eleger deputados federais em 2026. Isso sim, é primordial ao MDB. O menor ou maior valor do partido em Brasília está ligado ao fato de ter ou não ter parlamentares federais.
ESSA É A DIFICULDADE
A Federação formada pelo PT-PV-PCdoB terá uma séria dificuldade em 2026, para montar uma chapa competitiva à Câmara Federal. Nenhum desses partidos têm quadros com densidade eleitoral e com um puxador do de votos. Isso é mais uma dificuldade para a candidatura do Jorge Viana (PT) ao Senado, que pode ser candidato do eu sozinho.
NÃO REPITA O ERRO
Espera-se que o secretário de Esportes, Ney Amorim, não libere o estádio Arena da Floresta para peladas, como fizeram os que passaram pela pasta e destruíram aquela praça esportiva. Seria burrice.
A QUESTÃO É NOMES
O senador Sérgio Petecão (PSD) está disposto a montar uma chapa com candidatos a deputado estadual sem mandato. Desde que arrume bons nomes e o que o destaque da chapa não seja o anão Montana Jack, tudo bem. Difícil é arrumar esses nomes.
DEIXOU UM LEGADO
Um dos mais fortes legados que o ex-governador Flaviano Melo deixou para a política foi o de que, numa eleição tem que se saber ganhar e perder.
HORA CERTA
A deputada federal Socorro Neri (PP) deve fazer a leitura na hora certa, se disputará a reeleição ou um mandato de senadora. Pode acontecer muita coisa que pode mudar o cenário atual.
NADA É FIXO
Nenhum cenário é fixo faltando muito mais de um ano para a eleição de 2026. O que é hoje pode não ser amanhã.
PONTO DE REFERÊNCIA
Um ponto de referência para a vice-governadora Mailza Assis levar avante a sua ideia de disputar o governo em 2026, é saber como seu nome estará nas pesquisas. Político algum não acompanha quem não está bem avaliado pela a população. É a chamada perspectiva de poder. A boquinha no novo governo fala mais alto.
CABO-ELEITORAL
Tudo caminha para que o ex-presidente Jair Bolsonaro seja no máximo cabo-eleitoral em 2026. Se o projeto de anistia aos bandidos que vandalizaram as sedes dos três poderes e do próprio Bolsonaro era difícil; depois dos últimos acontecimentos é que ele ficará ainda mais complicado perante a justiça.
NESTA DIREÇÃO
O Bolsonarismo deve ficar dividido em 2026 entre as candidaturas dos governadores (SP) Tarcísio de Freitas e Ronaldo Caiado (GO). E a esquerda não tem outro nome de peso igual ao Lula e deve disputar a reeleição.
FRASE PINÇADA
Frase pinçada de uma entrevista do ex-ministro Mangabeira Unger à CNN: “Lula e Bolsonaro são sócios da mesma escuridão”.
POSSA MANDAR
O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, não vai abrir mão de lutar para ter um presidente da Câmara Municipal de Rio Branco que possa mandar. Esqueça o Boca ficar fora dessa disputa.Tem cargos para trocar por votos.
FRASE MARCANTE
“A verdade é sempre o argumento mais forte”. Sófocles.
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