A executiva do MDB deve se reunir na próxima terça-feira, para sacramentar apoio à permanência do vice-presidente Vagner Sales (foto) na presidência do partido, em substituição ao ex-presidente Flaviano Melo. Após consultas jurídicas, os cabeças brancas do MDB têm a garantia que o fato de Vagner estar inelegível, não o impede de ocupar a presidência. Citam como exemplo os casos de Valdemar da Costa Neto e de Roberto Jefferson, que mesmo inelegíveis, não os impediu de presidir o PL e o PTB, respectivamente. Mas o grupo sabe que isso não será aceito pelo segundo vice-presidente Tanízio de Sá (MDB). Tanízio não quis falar ao BLOG sobre o assunto, mas tenho a informação de que, vai reivindicar na justiça que seja ele a assumir a presidência, sob o argumento de Vagner estar inelegível. Assim que passar o período de luto da morte de Flaviano Melo, o deputado Tanízio deve se pronunciar a respeito do caso, que pode acabar sendo judicializado.
O QUE HÁ NESTE JOGO
O confronto pela presidência do MDB será inevitável. Mas, o que está por trás disso? Os cabeças brancas não aceitam que o partido seja colocado no colo do governador Gladson, para que este possa ter a sigla como mais uma sob o seu cutelo. Querem o MDB independente. O deputado Tanízio de Sá (MDB), defende que o partido deve se aproximar do governador Gladson Cameli e passar a ser seu aliado. É isso que embute a briga pelo comando da sigla. Que renderá vários capítulos.
PODEM ESQUECER
Anote: pode esquecerem as teorias de alianças, que passem pelo senador Alan Rick (UB) não ser candidato ao governo em 2026. Alan sabe que não se deve deixar cavalo passar selado.
PODE SE PREPARAR
Uma coisa é certa: o senador Alan Rick (UB) que se prepare, porque ainda vai ser vítima de muitas armações para tentar brecar sua candidatura ao governo.
DEVAGAR COM O ANDOR
A Agência de Notícias do Acre soltou uma matéria sobre como será o sistema de segurança no jogo do Flamengo no Arena da Floresta – que foi citado no texto como se fosse sua “inauguração.” Devagar com o andor, que o santo é de barro. Não se trata de “inauguração” – o que houve foi apenas a recuperação de danos causados pelos ex-gestores da antiga subsecretaria de Esportes do governo, que deixaram a praça esportiva destruída. A recuperação deve ser elogiada, mas não se acene com o chapéu alheio. O estádio foi construído no governo do PT. Certo?
SEU DIA DE MINGAU
Araruta tem o seu dia de mingau. Concordo com o senador Márcio Bittar (UB) que não se deve mexer no marco temporal. 14% do território nacional é de reservas indígenas. Mexer no marco vai causar insegurança jurídica aos produtores rurais. É o que penso.
CAVALO DA CHUVA
Só um ponto muito fora da curva vai tornar o ex-presidente Bolsonaro elegível em 2026. Depois dessa trama militar de seus aliados mais próximos (segundo a PF) que era de executar o Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, esqueçam a possibilidade do Bolsonaro ser candidato em 2026. Quem sonha com sua candidatura, tire o cavalo da chuva. E morre o sonho de anistia.
CHUPA ESSA, DONADONI!
A frase acima foi o grito de guerra dos advogados que comemoraram a vitória arrasadora do advogado Rodrigo Aiache para a presidente da OAB-AC, em eleição encerrada ontem. O grito teve um tom de revolta contra a pressão que o chefe do Gabinete Civil, Jonathan Donadoni, exerceu sobre os advogados do quadro do governo para votar na candidata Marina Belandi, que apoiava. Comemoraram o resultado como uma derrota do Donadoni.
ERRO DE AMADOR
O chefe do gabinete civil do governo, Jonathan Donadoni; e o prefeito Tião Bocalom, cometeram o erro amador ao imaginarem que podiam manipular os votos dos advogados, como se estivessem na campanha para a prefeitura – quando ganharam uma eleição com pressão e o uso da máquina pública, para convencer eleitores incautos. Um advogado não sentou a bunda cinco anos numa Faculdade de Direito – onde aprendeu que deve lutar sempre pela liberdade e contra a opressão – para ser teleguiado por quem está de passagem pelo poder. Mais que a vitória do Aiache, foi a derrota das máquinas do governo e da prefeitura.
ERROU NO TOM
Não me refiro à pessoa ilibada da advogada Marina Belandi; mas ao equívoco que ela cometeu ao aceitar ser mostrada como a candidata da direita e rotulando a candidatura do Rodrigo Aiache como da esquerda. Uma falsa premissa. Quando lançou sua candidatura com seus apoiadores vestidos de azul (a cor da campanha do Bocalom), em em seguida foi adotada pelo prefeito Bocalom como a sua candidata, por segundo ele, ser defensora da família, cristão, conservadora e de direita (bandeiras bolsonaristas) – em uma postagem que fez; cometeu um erro: os advogados têm a cabeça feita e sabem discernir quando querem lhe usar. Perdeu muitos votos ao deixar ser levada nessa onda. Conheço amigos advogados que votariam nela e depois disso deixaram de votar. Eleição da OAB não é uma eleição em que a força do poder pesa, porque os votos são qualificados. Os adversários do Aiache esqueceram disso.
NÃO PODE TUDO
Para mim pouco importava se ganhasse a Marina Belandi como o Rodrigo Aiache (não os conheço pessoalmente), mas tendo formação em Direito, não poderia deixar de me posicionar contra a partidarização, a transformação em guerra ideológica, de uma eleição que dizia respeito apenas aos advogados e suas causas. Fica a lição: o poder pode muito, mas não pode tudo. O resultado da eleição da OAB mostrou isso.
ENGANADO COM A COR DA CHITA
Ninguém discute que o ex-senador Jorge Viana(PT) é a maior liderança política da oposição, no estado. Mas, ele está enganado com a cor da chita ao fazer um bom trabalho na APEX, e pensar que com isso pode se eleger senador em 2026, deitado numa rede. Se não vier pisar na poeira da taba e chegar de última hora para pedir votos, pode acabar passageiro da balsa para Manacapuru. Bote na sua cabeça que não dá mais autógrafo. O tempo de “menino do PT” já passou.
JOÃO ABRE A BOCA
O Marcus Alexandre foi derrotado pelo Lula, ao liberar 140 milhões de reais para o prefeito Bocalom, na reta final da eleição para a prefeitura de Rio Branco, foi o desabafo feito pelo ex-deputado federal João Correia (MDB), ao programa “Bar do Vaz”.
SEMPRE PASSOU PELA CABEÇA
Tiro disso apenas a direção regional, mas ninguém me tira da cabeça que não interessava aos cardeais do PT, que o Marcus Alexandre ganhasse a eleição. Sempre passou pela minha cabeça. Não queriam vê-lo transformado no maior líder da oposição.
DEPUTADO ESTADUAL
A notícia que chega, é que se trata de decisão tomada pelo ex-prefeito Marcus Alexandre, de disputar um mandato de deputado estadual. Nada de candidatura majoritária. Está certo.
MEDIDA COMPLICADA
O presidente do REPUBLICANOS, deputado federal Roberto Duarte, diz que não dará legenda a candidato a estadual que apoiar uma candidatura a federal, que não seja do partido. O deputado Tadeu Hassem (REPUBLICANOS), por exemplo, vai deixar de apoiar a irmã e prefeita Fernanda Hassem (PP) a deputada federal? É até ilógico. Esquece que não existe só o REPUBLICANOS para alguém ser candidato.
TENDÊNCIA NATURAL
O ex-prefeito Mazinho Serafim continua sem falar sobre política, depois da derrota do nome à sua sucessão na prefeitura de Sena Madureira. A tendência natural é que saia candidato a deputado federal, no lugar da esposa e deputada federal Meire Serafim(UB).
CONVITE OFICIAL
O MDB vai fazer um convite oficial para que Leonardo Melo, filho do saudoso ex-deputado federal Flaviano Melo, venha ser candidato em 2026 pelo partido, para continuar a saga do pai.
FRASE MARCANTE
“A rosa só tem espinho para quem quer arrancá-la”. Ditado pasquitanês.