Denúncia sobre a existência de funcionários fantasmas na Secretaria de Estado de Saúde teve reação imediata e reprovação por parte do gestor da pasta, Pedro Pascoal. “As gratificações serão cortadas imediatamente e um PAD será aberto”, garantiu o secretário ao ser questionado pelo redator da coluna. A denúncia anônima informa que os servidores Rafael da Silva Castro, que tem cargo de chefia da Divisão de Infraestrutura e Segurança da Sesacre, Helder Antônio de Souza e Silva (também possuidor da gratificação) e Janeo da Silva Nascimento são contratados, em regime de CLT, pela empresa Lamppit Soluctions Tecnologias Ltda. Essa empresa presta serviço, segundo a denúncia, para a Secretaria de Estado de Fazenda. Dos três servidores denunciados, apenas Janeo da Silva Nascimento não possui gratificação na Sesacre. “Vou abrir um processo administrativo e averiguar a situação”, garantiu Pascoal.
Essa história de funcionários e servidores públicos com gratificações acomodados em empresas terceirizadas precisa ser bem explicada. E quem for explicar bem vai perceber que há digitais espalhadas por outras instâncias do poder público.
A manutenção de fantasminhas não é só feita pelo Governo do Estado. O governo é o grande pagador, o maior cofre. Ao gestor, cabe a mágica de conciliar a boa qualidade da prestação dos serviços com o respeito ao “fator político”. Tem que ser ninja.
O prefeito Tião Bocalom ficou constrangido durante o cerimonial dos supermercadistas, no Afa Jardim. Quando o empresário Adem Araújo falou sobre o elevado da Dias Martins e mencionou a inauguração da obra, arrancou sonoros risos dos convidados. Pior que em sua fala, Bocalom não arriscou dizer a data de inauguração da pista de passagem.
Bocalom não pode reclamar de ser acusado de estelionato eleitoral. Além do tal elevado que seria inaugurado dois dias antes da eleição e até agora não foi entregue, o programa Asfalta Rio Branco, simplesmente, desapareceu. Não se ouve mais o “ronco” de nenhuma máquina na cidade. E é sempre bom lembrar que nem todo dia chove, pelo menos por enquanto.
O governador Gladson Cameli acertou quando mandou executar obras de recuperação das quadras esportivas no entorno do Arena da Floresta. Cabe agora a SEEL mobilizar ações de funcionamento dos espaços que estavam, a exemplo do estádio, abandonados.
Não será por falta de diálogo entre governo e prefeitura que falta da execução de obras estruturantes na capital. Gladson e Bocalom voltaram a se reunir. Bocalom fala em R$ 800 milhões em obras para 2025, somente em emendas e recursos próprios do município. O famoso pacote de obras conjuntas, no entanto, parece orelha de freira.
IBGE constatou que o “PIB da Construção Civil” cresceu 2,5% em 2024. E a palavrinha mágica usada pelas federações das indústrias do país é que voltou a crescer de forma “consistente”.
O cálculo aponta que foram criados 150 mil novos postos de trabalho em todo o país no setor. Esses são dados nacionais. O adjetivo “consistente” não pode ser usado para o Acre. É o que diz a federação da indústria local.
Entre os seis gargalos apontados em um estudo feito pela Fieac, uma surpresa: “acesso ao governo”. Um tema muito caro à Fieac. Para que fosse apontado pelos especialistas ouvidos pela federação como um problema, é porque se andou muito para trás.
Rio Branco caminha, infelizmente, para repetir o que acontece em muitas cidades grandes do país, que é a completa falência do centro comercial. É visível que, mesmo se aproximando do fim do ano, época de aumento nas vendas, a área mais movimentada da capital não tem a movimentação esperada. Caminhamos para uma futura “Cracolândia”.
Um exemplo do quanto ainda engatinhamos quando o assunto é indústria é que o Acre não tem um leite de caixinha produzido no estado. Tudo vem de fora, enquanto, Rondônia, aqui ao lado, tem dezenas. Outro exemplo, vá até um supermercado e tente encher um carrinho com compras apenas de produtos acreanos. Vai encontrar quase nada e vai levar para casa a boa e velha bolacha Miragina e a boa farinha de Cruzeiro do Sul.
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